O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Pará (Sinepe)
se recusou a fazer acordo sobre o percentual de reajuste no preço das
mensalidades escolares. A resposta foi anunciada pelos representantes da
entidade durante a sétima rodada de negociação com órgãos de defesa do
consumidor, Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh),
Ordem dos Advogados do Brasil - seção Pará (OAB-PA) e entidades
estudantis. A reunião ocorreu por volta de 12h30 de ontem, no prédio da
Sejudh, localizado à rua 28 de setembro, na Campina.
O Sinepe defende um aumento de 8,23%, com base no Índice Nacional de
Preços ao Consumidor (INPC), que aponta uma inflação acumulada de 6,23%
nos últimos 12 meses. O percentual considera 2% de ganho real. A
entidade cedeu para até 7,5%. Em contrapartida, os órgãos de defesa do
consumidor propuseram, inicialmente, um ganho real de 1% que, somado aos
6,23% da inflação, resultaria em 7,23%. Num segundo momento, a proposta
foi arredondada para 7,3%.