sexta-feira, 13 de março de 2015

GOVERNADOR NÃO CONCLUI REFORMAS DE ESCOLAS EM SANTARÉM.

Reforma da Escola Barão do Tapajós continua a passos lentos


Reforma da Escola Barão do Tapajós continua a passos lentos. Dirceu Amoedo, diretor da 5ª URE, diz que obras serão finalizadas
Reforma da Escola Barão do Tapajós continua a passos lentos. Dirceu Amoedo, diretor da 5ª URE, diz que obras serão finalizadas
Diretores de escolas estaduais de Santarém, no Oeste do Pará, participaram de uma reunião na tarde de segunda-feira, 09, na 5ª Unidade Regional de Educação (URE) onde cobraram junto ao Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a finalização das obras de reforma de pelo menos 8 escolas, que foram iniciadas nos anos de 2013 e 2014 e não foram concluídas.
Participaram da reunião, que foi realizada nas dependências da URE, representantes do Sintepp/Santarém e cerca de 21 diretores e vice-diretores eleitos das unidades escolares da cidade. Na pauta, além da conclusão de reforma de escolas também foi debatido a valorização profissional dos gestores da rede estadual.
Entre as escolas com reforma em andamento, a Barão do Tapajós teve que remanejar os alunos para a Escola Felisbelo Sussuarana, no início desta semana, por não apresentar condições necessárias para que as aulas sejam realizadas no prédio do educandário. Em Santarém, Belterra, Mojuí dos Campos e Aveiro, no Oeste do Estado, 33 escolas voltaram às atividades normais.
Além da Barão do Tapajós, algumas escolas literalmente são a expressão do ditado popular “estão caindo aos pedaços”. A educação em Santarém vem sendo vítima de situações como atraso de reformas e obras e a falta de cumprimento de acordo com educadores, mas percebe-se que esse estágio de abandono chegou ao limite.
Em 2015, só em Santarém, são oito instituições que receberam estudantes dos ensinos fundamentais, médio e de Jovens e Adultos (EJA) que ainda passam por reformas na estrutura física dos prédios. Barão do Tapajós, Frei Othmar, São Felipe, Álvaro Adolfo, Frei Ambrósio, Wilson Fonseca, Gonçalves Dias e Almirante Soares Dutra tiveram as obras iniciadas há pelo menos um ano e meio e, até o momento, não tiveram 100% do trabalho concluído.
Preocupada com o problema, a promotora de justiça Maria Raimunda Tavares, que responde pela Promotoria de Justiça de Educação e Saúde, requisitou à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em fevereiro do ano passado, cópia integral dos processos licitatórios de reformas dos prédios, e ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), informações sobre a regularização das empresas que fizeram as reformas, para verificar se estavam de acordo com as normas técnicas. Na época, o Crea foi requisitado a encaminhar relatório ao MP no prazo de 20 dias.