Reforma da Escola Barão do Tapajós continua a passos lentos
Reforma da Escola Barão do Tapajós continua a passos lentos. Dirceu Amoedo, diretor da 5ª URE, diz que obras serão finalizadas
Diretores de escolas estaduais de
Santarém, no Oeste do Pará, participaram de uma reunião na tarde de
segunda-feira, 09, na 5ª Unidade Regional de Educação (URE) onde
cobraram junto ao Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de
Educação (Seduc), a finalização das obras de reforma de pelo menos 8
escolas, que foram iniciadas nos anos de 2013 e 2014 e não foram
concluídas.
Participaram da reunião, que foi
realizada nas dependências da URE, representantes do Sintepp/Santarém e
cerca de 21 diretores e vice-diretores eleitos das unidades escolares da
cidade. Na pauta, além da conclusão de reforma de escolas também foi
debatido a valorização profissional dos gestores da rede estadual.
Entre as escolas com reforma em
andamento, a Barão do Tapajós teve que remanejar os alunos para a Escola
Felisbelo Sussuarana, no início desta semana, por não apresentar
condições necessárias para que as aulas sejam realizadas no prédio do
educandário. Em Santarém, Belterra, Mojuí dos Campos e Aveiro, no Oeste
do Estado, 33 escolas voltaram às atividades normais.
Além da Barão do Tapajós, algumas
escolas literalmente são a expressão do ditado popular “estão caindo aos
pedaços”. A educação em Santarém vem sendo vítima de situações como
atraso de reformas e obras e a falta de cumprimento de acordo com
educadores, mas percebe-se que esse estágio de abandono chegou ao
limite.
Em 2015, só em Santarém, são oito
instituições que receberam estudantes dos ensinos fundamentais, médio e
de Jovens e Adultos (EJA) que ainda passam por reformas na estrutura
física dos prédios. Barão do Tapajós, Frei Othmar, São Felipe, Álvaro
Adolfo, Frei Ambrósio, Wilson Fonseca, Gonçalves Dias e Almirante Soares
Dutra tiveram as obras iniciadas há pelo menos um ano e meio e, até o
momento, não tiveram 100% do trabalho concluído.
Preocupada com o problema, a promotora
de justiça Maria Raimunda Tavares, que responde pela Promotoria de
Justiça de Educação e Saúde, requisitou à Secretaria de Estado de
Educação (Seduc), em fevereiro do ano passado, cópia integral dos
processos licitatórios de reformas dos prédios, e ao Conselho Regional
de Engenharia e Arquitetura (Crea), informações sobre a regularização
das empresas que fizeram as reformas, para verificar se estavam de
acordo com as normas técnicas. Na época, o Crea foi requisitado a
encaminhar relatório ao MP no prazo de 20 dias.