sexta-feira, 27 de março de 2015

Vereador DAYAN " Governador é responsável pela greve dos professores"

Dayan Serique culpa Simão Jatene pelo caos que se implantou na educação


Dayan Serique culpa Simão Jatene pelo caos na educação
Dayan Serique culpa Simão Jatene pelo caos na educação
Estudantes, familiares, professores, diretores e demais funcionários e colaboradores da área de educação vivem um dilema no Estado do Pará. Escolas com risco de desabamento, falta de concurso público para preenchimento de vagas e corte no salários dos professores viraram tema de manchetes dos principais jornais do Pará, nos últimos meses.
Por conta do descaso e de não ter mais pra quem apelar, os professores da rede estadual decidiram entrar em greve em Santarém e nas demais cidades do Estado. Os problemas enfrentados pela comunidade escolar geraram críticas do vereador Dayan Serique (PPS).
Referindo-se ao descaso do governo estadual com relação ao não pagamento do piso nacional de salário aos professores, o vereador Dayan Serique fez a seguinte declaração: “Sou professor e estou vereador”. Dayan acrescenta que na hora em que o Governador não dialoga com a classe dos professores, não realiza concurso, não investe nas escolas e não dá condição de trabalho, torna-se responsável pela greve dos professores.
Segundo Dayan, a greve dos professores da rede estadual já está oficializada desde a última sexta-feira, 20, em Belém, e começou na quarta-feira, 25, em Santarém.
Além de Santarém, os professores decidiram a paralisação da categoria em todo o Estado, onde a greve é contra o governo de Simão Jatene (PSDB), contra o fechamento de salas de aula e melhoria. O Pará é o terceiro Estado com comando tucano com a educação em caos, acompanhando São Paulo e Paraná.
Em nota publicada nas redes sociais, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) afirmou que a ampla maioria dos trabalhadores votou a favor da suspensão das atividades, como forma de pressionar “os cortes de Jatene” sobre o salário dos professores.
Segundo a categoria, os professores sofrem “redução salarial com implementação da lotação 2015, imposta pela Seduc, além de permanecer sem previsão para o pagamento do piso nacional”.
Além do pagamento, outros pontos também estão sendo cobrados pelo movimento grevista, como a falta de segurança nas escolas, falta de infraestrutura dos prédios escolares, implementação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e modulação do ensino.
NEGOCIAÇÃO - A falta de uma negociação séria e eficaz por parte do governo, na pessoa do secretário Helenilson Pontes e do governador Simão Jatene, perante a pauta do Sindicato levaram Santarém a optar pela greve.
Dentre as demandas estão: o não pagamento do Piso Salarial Nacional e a falta de portaria de lotação 2015 e junto à orientação da SEDUC para que os professores fossem lotados apenas com no máximo 150 horas de regência, levando com isso à diminuição de salários. O Sindicato entende que o servidor tem direito de ser lotado em 200 horas de regência e, que o direito está expresso no acordo assinado no fim da greve de 2013 pelo governo, e também está na Lei da Jornada e aulas suplementares (nº 8.030/2014).
Por: Manoel Cardoso