terça-feira, 12 de maio de 2015

DUPLA INFERNAL!

A dupla Simão/Helenílson homenageia a famigerada Lei Nº5692

Provocação?
Democracia?
A SEDUC prepara mais um golpe contra a educação neste estado!
Realizará uma audiência pública em que parte fundamental do público está 'desconvidada', obviamente aproveitando a greve dos trabalhadores em educação pública para excluí-los , a fim de APRESENTAR o Plano Estadual de Educação, já formulado a portas fechadas no Conselho Estadual de Educação e aprovado pelo Fórum Estadual de Educação,
uma substituição burocrática e vergonhosa do debate aberto, franco e democrático que deveria subsidiar e nortear a construção do documento.
"Tão logo SEJA REFERENDADO OU RECEBA ALGUNS AJUSTES NECESSÁRIOS E SUGERIDOS PELOS PARTICIPANTES DA AUDIÊNCIA, o documento será encaminhado pelo secretário de Educação, Helenilson Pontes, e por uma comissão de dirigentes e técnicos do Fórum Estadual de Educação à Assembleia Legislativa do Estado (Alepa). “Para que possamos aprovar o nosso Plano Estadual de Educação e encaminhá-lo até o dia 24 de junho ao Ministério da Educação, cumprindo essa meta que é de todos os estados e municípios do Brasil”, assinala Ana Cláudia Hage, secretária adjunta de educação.
Lamentável!
Mas, será que os "seres pensantes" da SEDUC imaginam ter o dom da infalibilidade, capaz de os faze-los produzir o que há de melhor e mais avançado, para propiciar uma educação de qualidade? Que não precisam do debate necessário, muito menos da colaboração de quem vive o dia-a-dia do chão das (precaríssimas) escolas do nosso estado?. E se essa "obra" auto suficiente, fruto da arrogância e autoritarismo tecnocrático da secretária for pro brejo, resta a nós, os verdadeiros educadores, a responsabilidade pelo fracasso dos educandos a quando da medição feita pelo IDEB?

Nota do NaIlharga- Eis aí mais uma engenhosidade tecno/pedagógica da lavra do tributarista, repentinamente guindado a pedagogo por Simão. Fez um Plano Estadual de Educação sem debate-lo com os educadores. A estes, resta denunciar ao Ministério da Educação o show de autossuficiência a fim de resguardar-se das consequências nefastas desse ato arrogante.

Desde os tempos da famigerada Lei Nº 5692, concebida em qualquer caserna e imposta à educação brasileira com os resultados mais nefastos possíveis, sentidos até hoje, que não se via tão acintoso exemplo de boçalidade e exclusão do debate em uma das áreas onde este é mais necessário.

às