Ivete Bastos diz que Jatene usa máquina pública para punir quem votou contra ele
Ivete Bastos e Simão Jatene
A falta de diálogo do Governo do Pará
com os profissionais de educação sobre a greve da classe, que iniciou no
dia 25 de março deste ano e, que continua por tempo indeterminado virou
motivo de revolta da vereadora santarena, Ivete Bastos (PT). Além da
greve dos professores, Ivete denunciou outros problemas ocasionados pela
má administração do governador Simão Jatene.
Em pronunciamento na segunda-feira, 20,
na tribuna da Câmara, Ivete criticou o estado de abandono, com que o
governo do Estado relegou a população de Santarém e da região Oeste do
Pará, principalmente nas áreas da saúde, infraestrutura, segurança
pública e educação. “Com relação à educação, Jatene tem sido um
verdadeiro ditador, demonstrando um completo desrespeito à categoria,
desvalorizando ainda mais a educação no Estado”, declarou a Vereadora.
Segundo ela, o governador Simão Jatene
virou as costas para a região em todas as áreas, onde nada se consegue
em benefício da população. Para Ivete, enquanto os professores estão em
greve, ele viaja pelo mundo e ainda autoriza um helicóptero para
monitorar os profissionais de educação, como se fossem delinqüentes, em
vez de combater a falta de segurança. Sobre a saúde, a vereadora Ivete
Bastos disse que são mais de R$ 7 milhões, que o Estado deixou de
repassar ao Município nos últimos dez meses, deixando a população
totalmente descoberta de atendimento básico.
De acordo com Ivete Bastos, a falta de
segurança toma conta da região e as pessoas temem até sair de casa. A
Vereadora afirma que a população já devia ter percebido a má intenção de
Simão Jatene quando se colocou contra a criação do Estado do Tapajós e,
que mesmo assim ainda deu uma votação expressiva a ele. “O Governador
responde com retaliação, relegando a região ao abandono total”, afirmou a
Vereadora.
Ivete Bastos atribui o descaso do
Governador para com a região a um tratamento político sórdido por conta
do projeto de criação do Estado do Tapajós, demonstrando-se um
verdadeiro ditador e utilizando a própria máquina pública para punir as
pessoas que votaram contra ele.
