sexta-feira, 14 de agosto de 2015

EXCLUSIVO!

 Helder atrai PSD; “Diário” faz o jogo e queima Helenilson

Helder deverá ter partido nas mãos, para a eleição municipal de 2016, e estadual, de 2018


Helder Barbalho
Helder Barbalho
Por enquanto, o assunto ainda está sob rigoroso sigilo, mas já há sinais de que o atual ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho (PMDB), deverá ter nas mãos, para a eleição municipal de 2016, e estadual, de 2018, o comando indireto, por debaixo dos panos, do Partido Social Democrático (PSD) no Pará. O presidente estadual do partido, o advogado Helenilson Pontes, que também é secretário estadual de Educação do governo de Simão Jatene, já soube da movimentação das pedras no jogo de xadrez político em direção a Barbalho e tem dito a amigos que jamais irá deixar que isso aconteça.
Helenilson atribui a tentativa de entrega do PSD a Helder a uma articulação comandada pelo advogado Mauro Santos, fundador e organizador do partido, além de responsável pela montagem de dezenas de diretórios pelo interior. O que se diz, pelos corredores pessedistas – por sinal muito frequentados nos últimos dias – é que Mauro Santos quer “vender” o PSD a Helder.
Se isso procede ou não, um fato é verdadeiro: Helenilson e Mauro, hoje, mal se falam e vivem uma briga de foice no escuro para saber quem fica com o PSD. Na última eleição, entre candidatos a senador – no caso o próprio Helenilson -, deputado federal e estadual, a legenda obteve mais de 840 mil votos. Um capital eleitoral nada desprezível
Entender a política no Pará, suas cascas de banana, as traições e rasteiras entre os caciques partidários, não é um exercício para iniciantes. É preciso decodificar sinais, com precisão quase cirúrgica, no noticiário dos jornais de Belém. Há certas reportagens publicadas, ou simples notas em colunas, que dizem mais nas entrelinhas sobre determinados adversários políticos do que qualquer tratado sobre demolição de inimigos.