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Trinta e seis dias depois da
apresentação dos resultados da análise do Estudo de Impacto Ambiental e
Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA/ Rima), da Hidrelétrica de
São Luiz do Tapajós feita por um grupo de cientistas, autoridades e
ambientalistas de Santarém cobram do Governo Federal explicações sobre
os possíveis impactos ambientais que a obra deve causar aos moradores da
região. O estudo foi apresentado no dia 29 de setembro deste ano, em
Brasília. Na avaliação dos especialistas, o EIA apresentado não cumpre
com a função de informar corretamente a sociedade sobre os impactos do
empreendimento e o EIA/RIMA deve ser rejeitado pelo o órgão licenciador,
o Ibama. O médico Erik Jennings comentou que muitos estudiosos locais
acreditam que o rio Amazonas irá avançar até Alter do Chão. Caso isso
aconteça, Santarém e o Pará não terão mais as belas praias de areias
brancas, banhadas por águas azuis do rio Tapajós. “Perderemos nosso
maior patrimônio paisagístico e nossa verdadeira usina de emprego e
renda que é o turismo. Bom, mas ao certo mesmo é que não sabemos bem o
que irá acontecer. E isso é pior ainda. O desconhecimento. A omissão de
informações”, declarou Erik Jennings.