Acordão: o impeachment de Dilma pelo mandato de Cunha
Paulinho
No dia anterior ao movimento de cinco partidos para tentar forçar a
saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do cargo, um dos
maiores aliados do peemedebista, o deputado Paulinho da Força (SD-SP),
procurou líderes da oposição para tentar um acordo com objetivo de
poupar o mandato de Cunha.
Reunido com correligionários em São Paulo, Paulinho disparou telefonemas na noite da segunda-feira e na manhã desta terça. Dois dos líderes para os quais ele telefonou confirmaram o teor das conversas à reportagem, mas disseram ter rejeitado a abordagem.
A fórmula seria a seguinte: Cunha admitiria a abertura de um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff com base na denúncia dos juristas Miguel Reale Jr e Hélio Bicudo, obteria os votos necessários para o arquivamento do processo contra si no Conselho de Ética e depois renunciaria à presidência da Câmara, declarando-se impedido para conduzir o processo contra Dilma.
Reunido com correligionários em São Paulo, Paulinho disparou telefonemas na noite da segunda-feira e na manhã desta terça. Dois dos líderes para os quais ele telefonou confirmaram o teor das conversas à reportagem, mas disseram ter rejeitado a abordagem.
A fórmula seria a seguinte: Cunha admitiria a abertura de um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff com base na denúncia dos juristas Miguel Reale Jr e Hélio Bicudo, obteria os votos necessários para o arquivamento do processo contra si no Conselho de Ética e depois renunciaria à presidência da Câmara, declarando-se impedido para conduzir o processo contra Dilma.