O vereador Silvio Amorim, disse que vai acionar o Ministério Público Estadual, para pedir orientações da Promotora Maria Raimunda e da Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal, a fim de encontrar uma solução ao problema criado pela empresa Bertolini.
 O vereador Silvio Amorim (PRTB), na sessão da Câmara, repetiu mais uma vez a denúncia sobre a Alameda Alecrim (antiga estrada da vacaria), no bairro Matinha, que se encontra obstruída pela empresa Bertolini. Segundo o vereador, além de tomar conta de toda a área, construiu uma cerca, impedindo a passagem de pedestres naquele local, ferindo o direito constitucional de ir e vir das pessoas.
Amorim disse que a Câmara Municipal precisa se posicionar como instituição sobre o que ele denominou de postura inaceitável de uma empresa, denominando-se proprietária da área. “Após a denúncia formos averiguar in loco e realmente as pessoas estão sendo tolhidas do seu direito de ir e vir. É uma situação triste que presenciei em pleno século XXI, quando o poder econômico sobrepõe-se aos interesses fundamentais da coletividade e para impedir a violação da lei, a Alameda Alecrim precisa ser liberada imediatamente”, afirmou.
Diante da situação embaraçosa e humilhante às pessoas que moram nas proximidades, o vereador disse que vai acionar o Ministério Público Estadual, solicitar orientações da Promotora Maria Raimunda e da Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal, a fim de encontrar uma solução ao problema criado pela empresa Bertolini, que está humilhando as pessoas que moram nas proximidades.
Ao ser questionado sobre a situação de irregularidade que a maioria das empresas na área portuária de Santarém, no trecho entre a Mendonça Furtado e Igarapé do Maicá, onde a Rua Amazonas foi completamente obstruída, Amorim disse que se a comunidade se sentir prejudicada vai acionar os meios competentes para fazer valer os direitos constitucionais da população. “Essas empresas que interditaram a passagem dos pedestres tem que ser punidas e se eu souber sobre alguma rua obstruída irei lá e tomarei as providências por meio de denúncias para garantir o direito de ir e vir da população”, finalizou.