Prefeita de Belterra Dilma (qualquer semelhança é mera coincidência)
A
Polícia Federal (PF), através da Justiça Federal de Santarém, cumpriu
quatro mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva de
investigados na "Operação Nominal", de combate ao desvio de
recursos federais na área da educação em Belterra, região metropolitana
de Santarém. Entre os suspeitos de envolvimento no esquema está um
ex-servidor público, que não foi localizado.
De acordo com a PF, o esquema desviou mais de 20 mil apenas de um
conselho escolar. Outros valores estão sendo investigados. Duas pessoas
compareceram na delegacia, onde prestaram depoimento e depois foram
liberadas. Ainda segundo a PF, os desvios foram realizados através da
emissão de cheques do conselho em benefício do servidor da Prefeitura,
no período de 2012 a 2014. A "Operação Nonimal" foi deflagrada na manhã
desta quarta-feira (15).
A operação contou com quatro equipes composta por pelo menos 20
policiais. Foram apreendidos documentos e ainda um computador que a PF
acredita que tenha sido utilizado para armazenar informações da
prestação de contas do dinheiro proveniente do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do Programa Dinheiro Direto
na Escola (PDDE), um recurso que é disponibilizado pelo Governo Federal
anualmente para as escolas públicas.
De acordo com o delegado da PF, Ricardo Rodrigues, o inquérito que
investiga o esquema foi aberto em 2015. A próxima etapa do inquérito
será analisar os documentos e comprovar o desvio dos recursos. “O
esquema funcionava através do servidor. Ele era responsável pela
prestação de conta da verba junto a Prefeitura. Com a ajuda de outras
pessoas, ele conseguiu montar um conselho escolar falso para desviar os
recursos”, explica.
Ainda segundo Rodrigues, denúncias feitas à polícia em 2015 foram que o
conselho teria sido reativado sem o conhecimento da comunidade escolar.
Outras pessoas estão sendo investigadas no esquema. “Após a análise dos
documentos, vamos tentar chegar a outras pessoas que participaram do
esquema. Caso seja confirmada a fraude, o servidor pode responder pelo
crime de peculato, que é o desvio de bens públicos”, afirma.
Fonte: informações do G1