
Já havia inscrito seu nome na galeria da privataria tucana quando, como secretário de governo, comandou a entrega da distribuição de energia elétrica à iniciativa privada, marcando um período de trevas, com o perdão pelo trocadilho infame, caracterizado pela socialização do prejuízo, privatização do lucro e o fatal apagão que nos assolou ao longo desses anos.
A julgar pelo descalabro que foi a privatização da energia elétrica, nada se pode esperar da privatização da água, em termos de melhora do serviço prestado à população. Simão colocou o dinheiro público pra avalizar as inúmeras cagadas feitas pela empresa que comprou(?) a Celpa e faliu junto com o sistema, daí não se poder esperar nada diferente em relação ao precioso líquido.
Enfim, tudo indica que o atual governador tucano passará tristemente à história administrativa deste estado como o governante que nos tornou à condição pré republicana, onde a população deve viver à mercê dos interesses de detentores de direito divino, precedentes aos direitos básicos de milhões de seres humanos. Paciência. Foi o preço salgado pago pela população paraense por sua escolha. Como fomos lanternas na adesão à independência, provavelmente passaremos décadas para adentrar no republicanismo administrativo que se espera para o século XXI. Que a história registre os nomes dos infames responsáveis por esse trágico atraso.