Rodrigo
Maia, presidente da Câmara, disse que marcou para 12 de setembro o
encontro de Eduardo Cunha com a guilhotina porque “a data tem sua
racionalidade”. Absteve-se de explicar suas razões. Limitou-se a dizer
que haverá quórum alto nos primeiros dias do mês que vem, em plena
campanha municipal. Chutando para o alto, estimou a presença de 460 dos 511 deputados.
“Vai ter quorum todos os dias'', disse Maia. “A data está marcada. Vocês pediram a data e a data foi marcada. A data tem a racionalidade dela e corresponde ao que a sociedade espera, que esse processo possa estar encerrado antes do processo eleitoral.”
Se você reparar bem, não há mesmo razões para pessimismo. Cunha carrega no bolso algo como 200 deputados, que têm uma oportunidade única para exibir alguma altivez. Os segredos de Cunha metem medo até no Planalto, que certamente não desperdiçará a chance de provar que o chantagista blefa. Em dias como o 12 de setembro, uma segunda-feira, a Câmara costuma ficar às moscas, o que oferece a Rodrigo Maia a oportunidade para operar o milagre de transformar vácuo em votos.
“Vai ter quorum todos os dias'', disse Maia. “A data está marcada. Vocês pediram a data e a data foi marcada. A data tem a racionalidade dela e corresponde ao que a sociedade espera, que esse processo possa estar encerrado antes do processo eleitoral.”
Se você reparar bem, não há mesmo razões para pessimismo. Cunha carrega no bolso algo como 200 deputados, que têm uma oportunidade única para exibir alguma altivez. Os segredos de Cunha metem medo até no Planalto, que certamente não desperdiçará a chance de provar que o chantagista blefa. Em dias como o 12 de setembro, uma segunda-feira, a Câmara costuma ficar às moscas, o que oferece a Rodrigo Maia a oportunidade para operar o milagre de transformar vácuo em votos.