Por: José Oliva
Na primeira eleição sem financiamento de
empresas no País, candidatos a Prefeito das principais cidades cobram
das direções dos partidos prioridade no repasse dos recursos do Fundo
Partidário para bancar suas campanhas. Concorrentes têm esbarrado nos
critérios que as cúpulas das legendas começam a definir para o rateio da
verba, que totalizará R$ 819 milhões neste ano. Dirigentes de pelo
menos cinco partidos – PSDB, DEM, PP, PSB e PR – afirmam que pretendem
atender principalmente campanhas a Prefeito em capitais e em importantes
cidades para as cúpulas. O secretário-geral do PSDB, deputado Silvio
Torres (SP), afirmou que a legenda fez uma poupança com recursos do
fundo. A prática que os partidos políticos querem implementar nestas
eleições – agora com mais rigor na fiscalização – levará a uma grita
geral dos candidatos de pequenos Municípios, o que pode gerar ações na
Justiça Eleitoral na busca do princípio da igualdade que devem primar
todos os partidos no trato com os seus candidatos. Evidentemente,
candidatos de capitais e de grandes cidades carregam consigo um maior
número de eleitores que podem influenciar no pleito a Governador,
Senador Presidente da República que ocorrerá em 2018.