A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgou nota em apoio aos procuradores da Força Tarefa da Lava Jato que realizaram a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a associação, os integrantes do grupo que atua em Curitiba cumpriram “legitimamente o dever e direito de informar a população” ao realizarem coletiva de imprensa sobre a acusação contra o petista.
“É sob o
olhar de seu povo que se constrói um país realmente democrático. E para
isso a liberdade de imprensa, o amplo acesso às informações e o livre
debate público são essenciais. Entretanto, nesse contexto, não se
configura legítima qualquer manipulação ou deturpação de frases ditas no
exercício do dever de esclarecimento à população”, escreveu o
presidente da ANPR, José Robalinho.
Diversos sites e postagens nas redes sociais reproduziram uma frase atribuída aos procuradores sobre o caso de Lula: “não temos prova, mas temos convicção”. A assertiva, no entanto, não foi dita na coletiva. Na verdade, a frase é uma junção de duas falas de procuradores diferentes durante a entrevista a jornalistas. O procurador Deltan Dallagnol afirmou que o Ministério Público possui convicção de que Lula é comandante do esquema criminoso. Já o procurador Roberson Pozzobon falou que não há “prova cabal” de que Lula é proprietário do tríplex no Guarujá, alvo das investigações.
O presidente da ANPR considerou que os procuradores foram “didáticos e extensivos”. “Configura-se em discurso político e/ou em estratégia de defesa, sem compromisso com a verdade, deturpar falas dos Procuradores da República nesta ocasião. Nenhuma verdade pode ser construída pela edição de frases e repetição de uma mentira. A convicção da Força Tarefa fundamenta-se em provas robustas reunidas em investigações sérias”, escreveu Robalinho.
Diversos sites e postagens nas redes sociais reproduziram uma frase atribuída aos procuradores sobre o caso de Lula: “não temos prova, mas temos convicção”. A assertiva, no entanto, não foi dita na coletiva. Na verdade, a frase é uma junção de duas falas de procuradores diferentes durante a entrevista a jornalistas. O procurador Deltan Dallagnol afirmou que o Ministério Público possui convicção de que Lula é comandante do esquema criminoso. Já o procurador Roberson Pozzobon falou que não há “prova cabal” de que Lula é proprietário do tríplex no Guarujá, alvo das investigações.
O presidente da ANPR considerou que os procuradores foram “didáticos e extensivos”. “Configura-se em discurso político e/ou em estratégia de defesa, sem compromisso com a verdade, deturpar falas dos Procuradores da República nesta ocasião. Nenhuma verdade pode ser construída pela edição de frases e repetição de uma mentira. A convicção da Força Tarefa fundamenta-se em provas robustas reunidas em investigações sérias”, escreveu Robalinho.