Várias reclamações chegam quase que diariamente à nossa redação, em
todas, a denúncia da visível e degradante falta de respeito que impera
por conta do poder público a quem chega ou sai da cidade, via marítima.
Duas balsas improvisadas há quase uma década servem como porto de cargas
e passageiros.
O pior é que por toda extensão da orla
que serve como cais de embarque, tudo é feito de maneira improvisada,
tanto nos barcos de pequeno como de grande porte, onde pranchas mal
colocadas e em risco de cair, servem como via de acesso, colocando em
perigo principalmente crianças e pessoas de mais idade. Uma verdadeira
bagunça que há muito deveria ter sido equacionada pelo gestor municipal e
seu respectivo secretário de Obras, senhor Edilson Pimentel. Até o
Ministério Público Estadual foi acionado para moralizar o local, mas a
algazarra portuária continua, como que desafiando a Justiça e testando a
paciência e destreza de quem é obrigado a fazer malabarismo, tanto para
chegar ou descer dos barcos que ainda atracam no local, infelizmente
sem ter outra alternativa. Crônicas da cidade esquecida.