Colégio São Raimundo Nonato não está recebendo apoio do Estado
Escolas tradicionais de Santarém e que
prezam por um ensino de qualidade e uma pedagogia religiosa, sem apoio
do Governo do Estado, ameaçam fechar as portas.
Com relação a esse grave problema na
educação de nosso Município, o Vereador Erasmo Maia (DEM), em entrevista
à nossa reportagem, falou sobre o caso envolve o convênio entre algumas
escolas da Diocese de Santarém e o Governo do Estado do Pará.
Erasmo lembra que em 2015 a Escola São
José, no planalto santareno, foi afetada pela falta de recursos que
seriam repassados pelo Estado para a manutenção do educandário, mas com a
grande repercussão negativa sobre o caso, o Estado firmou contrato de
aluguel com as Irmãs da Imaculada Conceição e situação foi resolvida.
Hoje a mantenedora possui recursos para arcar com os custeios da escola.
Erasmo Maia lembrou, ainda, da crise
enfrentada pela Escola São Francisco, mas que vem suportando devido a um
contrato de comodato que mantém com o Estado. Agora o mesmo problema
atinge a Escola São Raimundo Nonato, localizada no bairro da Aldeia, que
segundo informações, teve seu contrato encerrado por falta de efetivo
apoio por parte do Estado.
O Vereador afirmou à reportagem, que
está levantando essa bandeira para que cause repercussão e chegue até o
Governo do Estado a fim de encontrar uma solução para tal problemática.
Erasmo diz que alguma parceria entre o Estado e as mantenedoras tem de
ser feita, para que os educandários não deixem de ofertar o ensino médio
ou até mesmo fechar as portas, prejudicando a classe estudantil do
Município.
“Os educandários que ameaçam fechar suas
portas obtiveram as melhores notas do IDEB e isso é resultado da
disciplina e ensino de qualidade, ofertado por essas escolas” relatou
Erasmo Maia.
A solução encontrada pelo Vereador, uma
vez que se trata de uma parceria entre o Estado, Município e o Governo
Federal, através do FUNDEB, é que as três esferas repassem valores a
esses estabelecimentos equivalente ao número de alunos, por meio de um
aluguel através de um contrato jurídico com essas instituições e a
partir daí gerir o educandário, ou até mesmo continuando as parcerias
para que o ensino continue a crescer.
Já o Ney Santana (PSDB), em contato com
nossa reportagem, disse que a Escola vai continuar funcionando
normalmente, ao contrário do que vinha sendo informado de que poderia
ser retirado o ensino médio. Segundo o Vereador, o que pode ocorrer é da
Escola ficar sem o primeiro ano do ensino médio, por não ter o
estabelecimento de ensino, o 9º ano. Porém, o diretor da 5ª Unidade
Regional de Ensino, Dirceu Amoedo, já está trabalhando junto à direção
do Colégio São Raimundo Nonato, para que o primeiro ano não seja
retirado do estabelecimento de ensino.”Dando oportunidade para os alunos
continuarem estudando com empenho e tendo uma boa educação”, enfatizou
Ney Santana.