Gilson Conceição Marques e sua esposa, também auditora fiscal, possuem patrimônio milionário, entre eles uma mansão avaliada em mais de 15 milhões de reais.
Um dos maiores esquema de corrupção
envolvendo os servidores da Secretaria de Estado da Fazenda foi
desmantelado nesta semana. A trama por diversas vezes foi alvo de
denuncia realizado pelo Jornal O Impacto, por meio da Coluna Bocão.
De acordo com o colunista, – o único
jornalista que teve acesso e disponibilizou com exclusividade os nomes
dos presos na operação da Polícia Civil [clique aqui e veja os nomes dos presos publicado pelo Bocão]
-, “a mansão do fiscal Gilson é considerada a Casa Branca de Redenção,
uma bela mansão. Segundo fonte, o coordenador Nivaldo Brederode vai ser
chamado para esclarecer se tinha conhecimento desse esquema, já que
passou vários anos na Coordenadoria de Redenção, podendo a investigação
se estender a outros municípios, já que esse procedimento da SEFA de
apreender mercadoria, forçando o contribuinte a recolher o imposto, é
inconstitucional e ilegal, levando a corrupção. O Estado perdeu muito
dinheiro com a corrupção. Com os documentos em poder do Diretor Geral de
Polícia, Dr. Rilmar, muitos servidores vão ser chamados, inclusive
servidores de Santarém e região” diz.
Portanto, para o colunista, uma vez que o
esquema de corrupção acontece há mais de 10 anos, a Policia Civil
deverá ouvir o atual coordenador da Sefa em Santarém, Nivaldo Brederode,
que antes de vir para Perola do Tapajós, coordenou a Sefa no município
de Redenção, local onde acontecia o esquema de corrupção.
Certamente as denuncias realizadas nas
páginas do Jornal O Impacto também foram cruciais para o desmantelamento
da quadrilha que assombrava a classe empresarial.
Na coletiva de imprensa realizada na
noite de quinta-feira (10), o Delegado Geral da Policia Civil, Rilmar
Firmino, disse que ficou impressionado com alto padrão de vida de um dos
presos, que segundo ele é completamente incompatível com a remuneração
mensal de um auditor fiscal que foi preso, juntamente com a esposa,
também servidora da Sefa, em Redenção. Somente a mansão do casal é
avaliada em R$ 15 milhões.
Na casa, havia carros de luxo, um deles
importado, quadra de tênis com piso de saibro com arquibancada e
refletores. “O dono da mansão é apontado como o grande articulador do
esquema de corrupção”, explica o delegado-geral. O acusado tem 26 anos
de serviço público com atuação apenas na região de Redenção. No momento
da chegada dos policiais civis ao imóvel, ele tentou fugir do local,
pulando por uma janela. Com os levantamentos realizados já foi possível
aferir que eram arrecadados no esquema de corrupção movimentava cerca de
R$ 1 milhão por mês. O valor era dividido entre os servidores públicos.
“Somente em uma carga, os servidores da Sefa arrecadaram R$ 200 mil
para fazer a liberação da carga sem cobrar o devido tributo que deveria
ser destinado ao erário público e ser revertido em serviços públicos
para a população do Estado” explicou Firmino.