
Quem confirmou o deferimento do Habeas Corpus foi Roberto Lauria,
advogado de Alberto Jatene. “Foi perto de 12h que chegou para gente o
documento da concessão do Habeas Corpus. Agora o meu cliente responderá
em liberdade”, afirmou Lauria.
Alberto é sócio de dois postos de combustíveis usados para transferir parte do dinheiro desviado no esquema, de acordo com as investigações do Ministério Público Federal (MPF). O órgão afirma que o valor movimentado nas contas bancárias dos postos chegou a R$ 750 mil. A defesa do empresário nega que ele tenha usado a influência familiar para conseguir informações privilegiadas.
Alberto é sócio de dois postos de combustíveis usados para transferir parte do dinheiro desviado no esquema, de acordo com as investigações do Ministério Público Federal (MPF). O órgão afirma que o valor movimentado nas contas bancárias dos postos chegou a R$ 750 mil. A defesa do empresário nega que ele tenha usado a influência familiar para conseguir informações privilegiadas.
Segundo o MPF, os suspeitos de
participar da fraude no Pará pertencem ao “núcleo político” do esquema. A
operação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão nesta sexta no
estado, inclusive nas prefeituras de Oriximiná, Parauapebas e Canaã dos
Carajás. Em Belém, os alvos da operação foram o Departamento Nacional de
Produção Mineral e o apartamento de Alberto Jatene.
O empresário não foi localizado pelos
policiais em sua residência, mas se apresentou na sede da PF em Belém no
final da tarde desta sexta e prestou depoimento. Ele dicou detido até
às 12h deste domingo (18) na sede do Comando Geral do Corpo de
Bombeiros. A Justiça Federal decretou a indisponibilidade dos bens de
todos os acusados de envolvimento no esquema no valor total de R$ 66
milhões, prejuízo que os crimes teriam causado aos cofres públicos.
Oito mandados de prisão temporária foram
expedidos pela Justiça para o Pará e cinco deles foram cumpridos nesta
sexta. Três pessoas seguem foragidas, entre elas Darci Lermen, prefeito
eleito de Parauapebas. De acordo com as investigações, Darci recebeu o
valor de R$ 59 mil para viabilizar as contratações de escritórios
investigados no período em que foi prefeito de Parauapebas, entre
janeiro de 2005 e dezembro de 2012.
“Estamos arrecadando materiais que foram listados como de interesse na investigação nos locais onde está sendo feito a busca e apreensão. Esse material será encaminhado para, onde uma equipe especializada vai analisar esse material”, disse o superintendente da PF no Pará, Uálame Machado.
“Estamos arrecadando materiais que foram listados como de interesse na investigação nos locais onde está sendo feito a busca e apreensão. Esse material será encaminhado para, onde uma equipe especializada vai analisar esse material”, disse o superintendente da PF no Pará, Uálame Machado.
“Nas prisões que estão sendo cumpridas
aqui e as conduções coercitivas, as pessoas estão sendo ouvidas por nós
com base em quesitação que é vinda de Brasília. A partir daí, quem é
conduzido coercitivamente vai ser liberado depois do depoimento e quem
tem decreto de prisão será encaminhado ao sistema penitenciário”,
explica o superintendente. ( MOCORONGO)