Todo mundo viu nos meios de comunicação o
que ocorreu em Manaus, no Rio Grande do Norte, no Maranhão, em Roraima,
e por último, no Espírito Santo. Num e noutro Estado, quem deu as
ordens não foi o poder público como manda a lei. Quem extrapolou todos
os limites de segurança pública, de ações ilegais e de crimes hediondos
foram os presos, os comandos criados ao arrepio da ordem legal por eles
mesmos, e a bandidagem na rua. No caso específico de Sergipe, até
parecia que estávamos na guerra civil da Síria ou do Iraque. Para
resolver tudo isso, como sempre fazem, os parlamentares se reúnem e dão
várias sugestões, muito mais para aparecer do que para resolver o
problema. Agora a Comissão de Segurança da Câmara está sugerindo a
unificação das Polícias, Civil e Militar, como aconteceu na Alemanha,
Itália, França e até o modelo dos Estados Unidos. São várias as
opiniões, mas ninguém pensa em alterar a lei para acabar com a proibição
do uso de armas de fogo por pessoas de bem; aumentar as penas como é
nos Estados Unidos e em outros países; agilizar o processo criminal para
o julgamento rápido; acabar com a corrupção que campeiam nas duas
polícias. Enfim, começar da estaca zero, pois como está, este País vai
virar um caos.