sexta-feira, 10 de março de 2017

Celpa acusada de fraudar assinatura de cliente em notificação

Para Herbert, coordenador do Procon de Itaituba, o fato revela o descaso que Celpa tem com seus serviços a população.

“A concessionária de energia em Itaituba juntamente com suas terceirizadas retomaram as práticas abusivas contra nosso povo sofrido. Desde o final de janeiro a empresa mudou a forma de negociar as cobranças que impõe a população. Como exemplo passou a exigir juros nos parcelamentos de contas.
Na 5ª feira passada estive em Santarém e entreguei ao executivo da Celpa uma relação das principais reclamações que assolam Itaituba e o mesmo seguiu hoje a Belém com a advogada da empresa para tratar dos assuntos, prometendo apresentar soluções na próxima semana.
A empresa já foi alertada que se as multas aplicadas não surtirem o efeito de provocar mudança na postura de atuação arbitrária o PROCON vai embargar o funcionamento da celpa e de suas terceirizadas na cidade de Itaituba.
A partir de segunda feira às reclamações que foram tratadas em audiência até este momento de 2017 serão analisadas dentro de processo administrativo para possível aplicação de multa.
A câmara de vereadores deste município já recebeu inúmeras denúncias relacionadas ao serviço prestado pela Celpa. Neste sentido o Vereador David Salomão visitou o Procon para conhecer nosso trabalho é garantiu apoio incondicional no avanço das conquistas. Nessa oportunidade, o vereador ficou surpreso quando constatou vários exemplos da forma abusiva de atuação da empresa consistente no fato de que no ano de 2015 a Celpa alegou que o consumidor assinou uma confissão de Freud e no medidor de energia. Mas durante as investigações do Procon descobrimos que o consumidor não poderia ter assinado por que era analfabeto e falecido desde o ano de 2012.
Situações como esta definitivamente nos impedem de atribuir qualquer credibilidade aos argumentos e procedimentos de campo da Celpa e suas terceirizadas.
Assim, resta-nos intensificar a rigidez no trato com tal empresa até que ela paute sua conduta nas normas do código de Defesa do Consumidor”, explicou Herbert.
( O IMPACTO)