sexta-feira, 26 de maio de 2017

APOIO À HEMODIÁLISE


Pacientes renais crônicos que são atendidos no setor de hemodiálise do Hospital Municipal de Santarém, encaminharam a seguinte carta à coluna, de apoio aos profissionais que trabalham neste setor:
 “Nós pacientes renais crônicos do setor de hemodiálise do Hospital Municipal de Santarém, vimos através desta, em solidariedade ao corpo clínico deste setor, esclarecer junto ao público no âmbito geral, não compartilharmos da opinião de um paciente deste setor que foi à imprensa fazer denúncias infundadas sobre o funcionamento e atendimento aos pacientes. Todos, sem exceção, têm direito de cobrar por um bom atendimento e por melhorias estruturais, porém, não se pode generalizar, fazer acusações de maus tratos e péssimo atendimento sem dar nome a quem agiu dessa forma, como fez o paciente em questão falando que neste setor o trabalho das enfermeiras é feito de maneira irresponsável, não levando em consideração o estado do paciente e a condição de sua doença, pois existe um período de adaptação de nosso organismo ao tratamento, todos nós passamos por isso, temos nossos problemas decorrentes da doença, porém, nunca sofremos maus tratos e o atendimento profissional das enfermeiras é realizado de maneira correta, mesmo limitado às deficiências estruturais e de falta de insumos, pois as máquinas, devido à intensa rotatividade, quebram. Existe falta de insumos para realizar o tratamento, existe falta de medicação, o carro que transporta alguns de nós não funciona, as cadeiras onde recebemos o tratamento estão em estado precário”.
RESUMO:
“Isso é verdade, mas a cobrança dessas deficiências devem ser feitas junto à administração do hospital, à Secretaria de Saúde; não aos médicos do setor, muito menos às enfermeiras. Esclarecemos que quanto a óbitos, não ocorrem nas máquinas de hemodiálise, as mortes comentadas pelo paciente que fez a denúncia ocorreram na reanimação do hospital, dois pacientes se recusaram a fazer o tratamento e voltaram para casa, retornaram em estado crítico e não resistiram. Outro paciente de rotina exagerou na ingestão de líquidos e foi parar na reanimação. Portanto, nossa única intenção, que é feita agora de maneira espontânea, é nos solidarizarmos com as pessoas que nos ajudam no nosso tratamento de saúde”.