Foram feitas colocações sobre a
gravidade da situação do serviço de Nefrologia do Oeste do Pará que,
inaugurado desde setembro de 2005 como parte do processo de projeto de
Interiorização dos Serviços de Terapia Renal Substitutiva no Estado do
Pará.
Atualmente, o SNOP funciona com 14
máquinas e desde 2012 não há vagas para pacientes crônicos ambulatoriais
em Santarém, o que tem originado uma fila de pacientes internados.
O SNOP é o único serviço de “porta
aberta” para a região do Tapajós e Baixo Amazonas, compreendida por 20
municípios e aproximadamente 1 milhão de habitantes.
Na ocasião, o Conselho deliberou por
ampla maioria pela discordância da devolução da gerência do serviço de
nefrologia para o Estado, entendo que a competência deve permanecer com o
Município.
Ficou deliberado que a Ordem dos
Advogados do Brasil será mediadora de reuniões e tratativas entre o
Conselho, dos gestores públicos das áreas atendidas e abrangidas e a
sociedade para discussão e possibilidade da ampliação do atendimento e a
melhor forma de gerenciar o serviço de nefrologia quanto a problemática
da doença renal crônica da região que está longe de oferecer um serviço
digno e humanizado à população de Santarém e região.
Participaram da reunião os Conselheiros
Municipais, o Presidente do Conselho de Saúde , Dr. Júnior Aguiar a
primeira Secretária do Conselho, sra. Gracivane, o Ministério Público na
pessoa da promotora de justiça, Dra Lilian Furtado, o Secretário de
Saúde de Santarém, Dr. Edson Filho, a OAB Subseção Santarém pela
vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Mara Roberta e
Conselheira Subsecional Milena Andrade, a Secretaria de Saúde do Pará –
SESPA, pela enfermeira Marcela Tolentino.
Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/OAB