
Como qualquer cidadão, militares estão expostos à violência, e estamos reféns da criminalidade.
Em menos de 6 meses, o Pará já registrou
o assassinato de 18 policiais militares e 2 bombeiros, segundo dados da
Associação dos Cabos e Soldados da PM e BM do Estado. O total de 20
homicídios de militares já está muito próximo do total de casos
registrados nos 12 meses de 2016, quando 26 policiais foram mortos no
Estado.
O caso mais recente aconteceu no último dia 13, em Marabá, sudeste paraense. O soldado da PM Geovane Milhomem Gonçalves, de 32 anos, foi executado a tiros e até agora ninguém foi preso. As investigações continuam em andamento.
A morte deste policial tem uma história que reflete o medo da população de um Estado onde por dia morrem, em média, de 10 a 12 pessoas segundo dados estatísticos. Isto porque o militar estava no carro junto do irmão Wellington Flávio Milhomem Gonçalves, que também foi alvejado a tiros. Até agora as investigações já apontaram que o alvo dos bandidos era somente o policial e o irmão morreu porque estava no “fogo cruzado” que é a linha de tiros.
O caso mais recente aconteceu no último dia 13, em Marabá, sudeste paraense. O soldado da PM Geovane Milhomem Gonçalves, de 32 anos, foi executado a tiros e até agora ninguém foi preso. As investigações continuam em andamento.
A morte deste policial tem uma história que reflete o medo da população de um Estado onde por dia morrem, em média, de 10 a 12 pessoas segundo dados estatísticos. Isto porque o militar estava no carro junto do irmão Wellington Flávio Milhomem Gonçalves, que também foi alvejado a tiros. Até agora as investigações já apontaram que o alvo dos bandidos era somente o policial e o irmão morreu porque estava no “fogo cruzado” que é a linha de tiros.
Wellington era advogado e estava em
Marabá visitando os familiares. Em virtude do assassinato dele, a Ordem
dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB/PA) já anunciou que vai
acompanhar as investigações sobre o crime. “Está comprovado que ele
estava na hora errada e no lugar errado”, disse o presidente da OAB/PA,
Alberto Campos.
CAPITÃ PM FOI MORTA EM MARÇO ÚLTIMO NA CIDADE DE OURÉM, NORDESTE DO ESTADO
Faz parte destas cruéis e violentas estatísticas de policiais mortos, o caso da capitã PM Sônia Maria Lima, assassinada em março deste ano, em Ourém, nordeste paraense. Ela foi encontrada morta dentro de casa pela secretaria. O laudo da necropsia apontou que a causa da morte da policial foi asfixia mecânica (estrangulamento) e o ex-companheiro dela, Alberto Leal Cruz, de 33 anos, é o principal suspeito de ter cometido o crime.
CAPITÃ PM FOI MORTA EM MARÇO ÚLTIMO NA CIDADE DE OURÉM, NORDESTE DO ESTADO
Faz parte destas cruéis e violentas estatísticas de policiais mortos, o caso da capitã PM Sônia Maria Lima, assassinada em março deste ano, em Ourém, nordeste paraense. Ela foi encontrada morta dentro de casa pela secretaria. O laudo da necropsia apontou que a causa da morte da policial foi asfixia mecânica (estrangulamento) e o ex-companheiro dela, Alberto Leal Cruz, de 33 anos, é o principal suspeito de ter cometido o crime.
O caso ganhou ampla repercussão na
época. A Justiça já determinou a prisão preventiva de Alberto, mas ele
está foragido desde o dia do crime. Segundo os familiares da policial, o
suspeito foi visto pela última vez andando pela cidade de Capanema, que
também fica no nordeste paraense.
OUTROS NÚMEROS
Se analisarmos as estatísticas de uma maneira mais abrangente, que leve em consideração, por exemplo, os assassinatos de outros agentes de segurança pública, teremos de acrescentar o caso de um policial civil Kleber Kleuson Moraes de Moraes, assassinado em fevereiro deste ano, no bairro do Telégrafo, em Belém. Além dele, tivemos pelo menos 2 guardas municipais que também foram mortos de forma violenta este ano.
Ainda, segundo a Associação de Cabos e Soldados PM e BM do Estado do Pará, 8 policiais militares foram feridos nos 4 primeiros meses deste ano.
Se analisarmos as estatísticas de uma maneira mais abrangente, que leve em consideração, por exemplo, os assassinatos de outros agentes de segurança pública, teremos de acrescentar o caso de um policial civil Kleber Kleuson Moraes de Moraes, assassinado em fevereiro deste ano, no bairro do Telégrafo, em Belém. Além dele, tivemos pelo menos 2 guardas municipais que também foram mortos de forma violenta este ano.
Ainda, segundo a Associação de Cabos e Soldados PM e BM do Estado do Pará, 8 policiais militares foram feridos nos 4 primeiros meses deste ano.
Fonte: Denilson D’Almeida/Diário do Pará