Os locais escolhidos possuem municípios 
com baixos índices de desenvolvimento humano, conforme dados do 
Instituto Brasileiro de Geografia  Estatística (IBGE). Os seis 
municípios que receberão as ações possuem, além do baixo índice de IDH, 
dificuldades de acesso à assistência jurídica e a serviços de saúde e 
educação.
De acordo com a Defensora Pública Geral,
 Jeniffer de Barros Rodrigues, a ida da Defensoria Pública para o Oeste 
do Estado, solidifica o compromisso em levar cidadania e acesso à 
justiça àqueles que mais precisam. “A escolha dos municípios se deveu ao
 fato de serem municípios de difícil acesso, baixo IDH e, infelizmente, 
ausência do serviço regular da Defensoria Pública, devido às questões 
orçamentárias. É uma maneira de concretamente nós demonstrarmos nosso 
anseio e aptidão de estar juntos da comunidade. A expectativa é que 
sejam superados os números expressivos alcançados no Marajó e, 
principalmente, a transformação, ainda que pontual, na vida daqueles que
 realmente precisam dos nossos serviços”, apontou Jeniffer Rodrigues.
A ação levará, além da assistência 
jurídica, direitos básicos à população, como registro civil através de 
expedição de documentos, exames de DNA, dentre outros. Serão emitidos, 
por dia, aproximadamente 300 carteiras de identidade e 150 carteiras de 
trabalho.
A Diretora do Interior em exercício, Ana
 Laura Sá, explicou que em lugares de difícil acesso, há um grande 
número de pessoas sem registro civil. “Foi identificado na ação na Ilha 
do Marajó que muitas pessoas estão em situação de sub-registro e a 
Defensoria Pública se preocupa com a cidadania. As ações que envolvem 
municípios onde, em tese, não há atuação direta de defensores públicos, 
as pessoas são desprovidas do mínimo de acesso a uma certidão de 
nascimento, por exemplo”, disse. A Diretora de Interior em exercício 
explicou que os defensores públicos atuarão com foco às demandas de 
massa. “Com base nos mais de 12 mil atendimentos ocorridos na ação 
social do Marajó, escolheu-se outra área com baixo IDH. Então, se houver
 assistidos com os mais diversos interesses, nós atenderemos”, garantiu 
Ana Laura Sá.
A ação começará na cidade de Almeirim, 
nos dias 12 e 13 de agosto, em seguida, as equipes irão à localidade de 
Santa Maria do Uruará, em Prainha, onde os atendimentos ocorrerão nos 
dias 15 e 16 de agosto, já nos dias 18 e 19, a sede do município de 
Prainha receberá a ação. Em Monte Alegre, no Oeste do Pará, a ação será 
nos dias 21 e 23 e, logo após, Alenquer, em 26 e 27, e por fim, Óbidos, 
nos dias 30 e 31 de agosto, cidade onde encerrará a caravana de 
atendimentos pela região.
SERVIÇO: A população 
local que quiser participar das ações deve observar que, em caso de 
retificação de registro civil, o cidadão tenha em mãos o próprio o 
registro a ser retificado, além do documento dos pais ou documentos que 
comprovem a incorreção do registro, que deve ser do município da ação.
Já para a segunda via da Certidão de 
Nascimento, o morador local deverá apresentar um comprovante do registro
 extraviado ou informações cartorárias para a expedição do documento. 
Para as ações de conciliações, o assistido deverá levar RG, CPF e 
comprovante de residência, bem como documentos que comprovem o direito a
 ser declarado.
O programa Pai Legal fará coleta para exames DNA para reconhecimento de paternidade nas cidades de Alenquer e Óbidos.
Fonte: RG 15/O Impacto e Gerlando Klinger