Presidente da Câmara de Vereadores fala sobre os bastidores para eleição
Nesta semana os holofotes da política
santarena foram todos direcionados para o Fórum de Santarém. Na
terça-feira (16) o vereador Antônio Rocha, a priori arrolado pelo
Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) como testemunha de acusação,
e posteriormente passou a ser ouvido como informante, uma vez que tem
grau de parentesco com um dos indiciados da Operação Perfuga.
À nossa reportagem, Rocha disse que
estava tranquilo sobre a sua oitiva, e que se orgulha de em 20 anos de
carreira pública, nunca ter respondido qualquer tipo de processo.
“Eu fui convidado para vir aqui
esclarecer alguma coisa que a gente tem conhecimento. Nosso trabalho na
Câmara Municipal foi a partir do dia 01 de janeiro de 2017 e graças a
Deus procuramos fazer da maneira como sempre fiz meus trabalhos, com
respeito, seriedade. Passei 20 anos na Assembleia Legislativa do Estado
do Pará e até hoje nunca respondi um processo por nada. Só fiz aquilo
que a lei permitia e a aqui na Câmara Municipal, as mesmas coisas. Vou
passar dois anos como presidente, e quero sair como entrei, sem
responder um processo por nada. Nossos trabalhos são transparentes, eu
acho que o Ministério Público veio até nos ajudar a dirigir os
trabalhos, o papel dele é fiscalizar, se tivesse fiscalizando desde lá
de trás, talvez não tivesse acontecido o que está acontecendo hoje,
então eu agradeço a presença do Ministério Público na Câmara Municipal,
sempre visitando a gente, procurando ver como nós estamos fazendo nossos
trabalhos, isso é importante para nós”, disse o parlamentar.
Ao ser questionado sobre as ligações
decorrentes da Operação Perfuga, Antônio Rocha disse que foram muitas,
principalmente para aqueles políticos que utilizam do erário para cunho
pessoal.
“Sabemos que a política mudou nesse país.
Tem de fazer política com seriedade e respeito, coisa que sempre fiz,
nos meus vinte e poucos anos de vida pública, a população de Santarém
conhece muito bem os propósitos de Antônio Rocha. Internamente na
Câmara, ajustamos algumas coisas, adequando os trabalhos a legislação,
regularizar algumas coisas que estavam à mercê da presidência. Uma das
mudanças foi em relação à implantação do relógio de ponto, pois é algo
muito importante para a gente saber a presença, porque o presidente não
tem como vigiar as pessoas, ao chegar no final do mês procuramos fazer a
avaliação e o pagamento daquilo, se trabalhou recebeu, se não
trabalhou, não recebe. Tivemos uma economia de recursos considerável.
Nós ajustamos a folha, diminuímos as despesas, não se deu combustível
para Vereador, que inclusive era uma despesa muito pesada para Câmara,
então, esse dinheiro foi sobrando. Agora a gente pode fazer alguma coisa
na Câmara Municipal que precisava. Não quero falar dos presidentes que
passaram, mas deixaram a desejar, todo ano precisa-se fazer alguma
coisa, estou mudando algumas coisas e eu ainda tenho muita coisa para
fazer”, disse o Vereador.
ELEIÇÕES 2018: Antônio
Rocha, presidente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) de Santarém,
também falou sobre os cenários para o processo eleitoral deste ano.
Primeiramente confirmou que será candidato a Deputado Estadual. Em
segundo lugar, sobre o apoio do prefeito Nélio Aguiar à campanha de
Hélder Barbalho ao governo do Estado pelo MDB, uma vez que o DEM,
partido do chefe do Executivo Municipal ensaia lançar o deputado Márcio
Miranda também a Governador. A situação está sendo alvo de muitas
especulações, mas Rocha foi incisivo ao comentá-la:
“O prefeito Nélio Aguiar tem um
compromisso com o Hélder. Então, eu acredito que ele vai honrar os
compromissos, porque político que não honra compromisso tem problema e
eu fui testemunha desse acordo, por sinal eu ia concorrer à prefeitura
de Santarém e a pedido do Hélder, para facilitar a eleição do Nélio,
tive de recuar e me colocar como candidato a Vereador para que ele
pudesse ter uma eleição mais fácil”, expôs o presidente da Câmara.
Com mais de 20 anos de vida pública,
Antônio Rocha usa de maestria para buscar contribuir com a política, que
segundo ele, tem de valorizar o povo.
“Eu gostaria que o eleitor fizesse uma
avaliação. Olhasse com carinho e não deixasse de votar em prejuízo das
drásticas consequências de não termos um representante do município. Nós
estamos sem um deputado estadual porque deixaram de votar 40 mil
eleitores, com isso eles não fizeram mal para os políticos e sim para
nossa região, para o município de Santarém, porque não tem um Deputado
Estadual. Estamos vendo o resultado. Os hospitais não veem dinheiro do
governo do Estado porque não tem um Deputado para bater em cima da mesa e
trazer recursos. Então, eu peço ao povo que elejam candidatos da
região, vote naqueles que realmente têm trabalho e podem fazer alguma
coisa na região”, finaliza.
Rocha: “Político que não cumpre compromisso, vai ter problema”
Presidente da Câmara de Vereadores fala sobre os bastidores para eleição
Nesta semana os holofotes da política
santarena foram todos direcionados para o Fórum de Santarém. Na
terça-feira (16) o vereador Antônio Rocha, a priori arrolado pelo
Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) como testemunha de acusação,
e posteriormente passou a ser ouvido como informante, uma vez que tem
grau de parentesco com um dos indiciados da Operação Perfuga.
À nossa reportagem, Rocha disse que
estava tranquilo sobre a sua oitiva, e que se orgulha de em 20 anos de
carreira pública, nunca ter respondido qualquer tipo de processo.
“Eu fui convidado para vir aqui
esclarecer alguma coisa que a gente tem conhecimento. Nosso trabalho na
Câmara Municipal foi a partir do dia 01 de janeiro de 2017 e graças a
Deus procuramos fazer da maneira como sempre fiz meus trabalhos, com
respeito, seriedade. Passei 20 anos na Assembleia Legislativa do Estado
do Pará e até hoje nunca respondi um processo por nada. Só fiz aquilo
que a lei permitia e a aqui na Câmara Municipal, as mesmas coisas. Vou
passar dois anos como presidente, e quero sair como entrei, sem
responder um processo por nada. Nossos trabalhos são transparentes, eu
acho que o Ministério Público veio até nos ajudar a dirigir os
trabalhos, o papel dele é fiscalizar, se tivesse fiscalizando desde lá
de trás, talvez não tivesse acontecido o que está acontecendo hoje,
então eu agradeço a presença do Ministério Público na Câmara Municipal,
sempre visitando a gente, procurando ver como nós estamos fazendo nossos
trabalhos, isso é importante para nós”, disse o parlamentar.
Ao ser questionado sobre as ligações
decorrentes da Operação Perfuga, Antônio Rocha disse que foram muitas,
principalmente para aqueles políticos que utilizam do erário para cunho
pessoal.
“Sabemos que a política mudou nesse país.
Tem de fazer política com seriedade e respeito, coisa que sempre fiz,
nos meus vinte e poucos anos de vida pública, a população de Santarém
conhece muito bem os propósitos de Antônio Rocha. Internamente na
Câmara, ajustamos algumas coisas, adequando os trabalhos a legislação,
regularizar algumas coisas que estavam à mercê da presidência. Uma das
mudanças foi em relação à implantação do relógio de ponto, pois é algo
muito importante para a gente saber a presença, porque o presidente não
tem como vigiar as pessoas, ao chegar no final do mês procuramos fazer a
avaliação e o pagamento daquilo, se trabalhou recebeu, se não
trabalhou, não recebe. Tivemos uma economia de recursos considerável.
Nós ajustamos a folha, diminuímos as despesas, não se deu combustível
para Vereador, que inclusive era uma despesa muito pesada para Câmara,
então, esse dinheiro foi sobrando. Agora a gente pode fazer alguma coisa
na Câmara Municipal que precisava. Não quero falar dos presidentes que
passaram, mas deixaram a desejar, todo ano precisa-se fazer alguma
coisa, estou mudando algumas coisas e eu ainda tenho muita coisa para
fazer”, disse o Vereador.
ELEIÇÕES 2018: Antônio
Rocha, presidente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) de Santarém,
também falou sobre os cenários para o processo eleitoral deste ano.
Primeiramente confirmou que será candidato a Deputado Estadual. Em
segundo lugar, sobre o apoio do prefeito Nélio Aguiar à campanha de
Hélder Barbalho ao governo do Estado pelo MDB, uma vez que o DEM,
partido do chefe do Executivo Municipal ensaia lançar o deputado Márcio
Miranda também a Governador. A situação está sendo alvo de muitas
especulações, mas Rocha foi incisivo ao comentá-la:
“O prefeito Nélio Aguiar tem um
compromisso com o Hélder. Então, eu acredito que ele vai honrar os
compromissos, porque político que não honra compromisso tem problema e
eu fui testemunha desse acordo, por sinal eu ia concorrer à prefeitura
de Santarém e a pedido do Hélder, para facilitar a eleição do Nélio,
tive de recuar e me colocar como candidato a Vereador para que ele
pudesse ter uma eleição mais fácil”, expôs o presidente da Câmara.
Com mais de 20 anos de vida pública,
Antônio Rocha usa de maestria para buscar contribuir com a política, que
segundo ele, tem de valorizar o povo.
“Eu gostaria que o eleitor fizesse uma
avaliação. Olhasse com carinho e não deixasse de votar em prejuízo das
drásticas consequências de não termos um representante do município. Nós
estamos sem um deputado estadual porque deixaram de votar 40 mil
eleitores, com isso eles não fizeram mal para os políticos e sim para
nossa região, para o município de Santarém, porque não tem um Deputado
Estadual. Estamos vendo o resultado. Os hospitais não veem dinheiro do
governo do Estado porque não tem um Deputado para bater em cima da mesa e
trazer recursos. Então, eu peço ao povo que elejam candidatos da
região, vote naqueles que realmente têm trabalho e podem fazer alguma
coisa na região”, finaliza.
OITIVAS DA PERFUGA CONTINUAM: Terminou
na terça-feira, 16, a oitiva das testemunhas de acusação arroladas pelo
Ministério Público do Estado (MPPA), no processo que apura os crimes de
peculato e associação criminosa, envolvendo o ex-vereador e
ex-presidente da Câmara Municipal de Santarém, Reginaldo Campos. O atual
presidente da Câmara, vereador Antônio Rocha, foi ouvido para
esclarecer procedimentos internos da casa. Desde dezembro, quando
começaram as audiências, dez, das doze testemunhas arroladas foram
ouvidas, e duas foram dispensadas.
Na próxima segunda-feira, 22, começa a
fase de oitiva das testemunhas de defesa, num total de 113 pessoas. O
juiz da 2ª Vara Criminal de Santarém, Rômulo Nogueira de Brito, pretende
ouvir 20 pessoas por dia, inclusive os 28 réus, devendo terminar a
instrução do processo até o final do mês de janeiro.
Em fevereiro, o processo seguirá para o
MPPA apresentar suas alegações finais e depois, os advogados de cada um
dos réus também apresentarão suas alegações finais. Se o cronograma
estabelecido pelo juiz for seguido, a sentença deve ser prolatada até o
final de março.
PERFUGA: A Operação
Perfuga, que deu origem ao processo, foi deflagrada no início do ano de
2017 e apura diversas condutas ilícitas em várias fases, envolvendo o
ex-presidente da Câmara Municipal de Santarém, assessores e advogados,
que teriam criado uma organização criminosa responsável por contratação
de servidores fantasmas e apropriação de salários, esquemas de obtenção
de leitos em hospitais em troca de votos, entre outros crimes.
Por: Edmundo Baía Júnior
Fonte: RG 15/O Impacto