Entre os partidos que correm risco, está a Rede da presidenciável Marina Silva.
Em vigência desde outubro do ano
passado, a denominada cláusula de barreira pode levar 14 dos 35 partidos
políticos no Brasil à extinção em 2019. Aprovada há um ano pelo Senado,
ela prevê que, para que um partido tenha acesso ao fundo partidário,
principal fonte de recursos das legendas no país, ele precisa ter um
mínimo de 1,5% de votos válidos nacionalmente ou eleger nove deputados
federais em nove estados da União, pelo menos.
Entre os partidos que correm risco de
eleição estão o PCdoB, da vice de Fernando Haddad (PT), Manuela D’Ávila,
a Rede da presidenciável Marina Silva e o PHS do prefeito de Belo
Horizonte, Alexandre Kalil. Além desses, PRP, PMN, PTC, PPL, DC, PMB,
PCB, PCO, PSTU, Novo e Patriotas também não elegeram o mínimo previsto
na Cláusula de Barreira. Três desses tiveram candidatos à Presidência da
República em 2018. São eles o PSTU, com Vera Lúcia, o DC, com Eymael, o
Patriotas com Cabo Daciolo e PPL com João Goulart Filho.
Dessas legendas, o PCdoB foi o que
chegou mais próximo aos índices eleitorais mínimos. A sigla somou 1,35%
dos votos válidos no Brasil e elegeu nove deputados federais, entretanto
só teve representantes ganhadores em sete estados.