sexta-feira, 3 de maio de 2019

Academia de Letras e Artes de Santarém empossará novos sócios efetivos e honorários

Com a posse, os poetas Celson Pantoja Lima e Maria do Socorro Carvalho Lima, respectivamente, passarão a ocupar as cadeiras 12, que tem como patrono o escritor Gabriel Rodrigues dos Santos e 17, cujo patrono é o pintor João Alves Pereira Fona. Os últimos ocupantes foram os ex-acadêmicos José Gumercindo Rebelo e Elias Lopes do Rosário.
Pela primeira vez em sua história, a ALAS vai empossar também sócios honorários. Três sócios dessa categoria integrarão o Silogeu Tapajônico: o artesão Jefferson Paiva de Sousa (Neto do ex-acadêmico Isauro Farias de Sousa) e os músicos Antônio Lisboa Paixão, conhecido por Marreta e Adson Wender de Jesus Sousa.
Confirmaram presença à solenidade os acadêmicos: Anselmo Colares, Padre Sidney Canto, Ednaldo Rodrigues, Neucivaldo Moreira, Renato Sussurra, Francisco Edson, Tinho Fonseca, Ezelimar Lima, Odilson Matos, Ivone Silva, Oti Santos e Odenildo Queiroz.
Justificaram suas ausências os acadêmicos: José Wilson Malheiros da Fonseca, Ércio Bemerguy, Milton Corrêa, Hélcio Amaral e Vicente Malheiros da Fonseca.
Destaca-se ainda que recentemente a ALAS perdeu mais um dos grandes nomes da cultura local, o acadêmico Edemmar da Costa Machado, que ocupava a cadeira nº 21, que tem como patrono o músico Joaquim Toscano de Vasconcelos.
A Academia de Letras e Artes de Santarém foi criada em 18 de junho de 2004, por meio da Lei Municipal 17.847/2004 e este ano, 2019, completa 15 anos de fundação. Uma das metas maiores da entidade é a busca por um espaço custeado pelo poder público para a sua instalação física, uma vez que de acordo com a lei de criação, a ALAS é parte integrante da esfera administrativa municipal de Santarém.
Hoje, os integrantes da ALAS se reúnem na ante-sala do Centro Cultural João Fona, um local improvisado, embora já tenha tido um espaço para se alojar (Sala Historiador Wilde Fonseca que fica nas dependências do próprio Museu João Fona). No entanto, ao assumir a pasta da cultura, uma das primeiras medidas da atual gestão foi de repatriar a ossada da baleia Minke, que passou a ocupar a sala onde a ALAS se encontrava instalada, ou seja, a Academia foi despejada para dar lugar à ossada da baleia.
Fonte:  Ednaldo Rodrigues