Bom dia, amigos, sábado foi o aniversário de 358 anos de Santarém do Tapajós, celebrada nos versos do maestro Wilson Fonseca, o "Isoca":
"Minha terra tão querida, meu encanto, minha vida, Santarém do meu amor/
Deus te deu tanta riqueza, enfeitando a natureza, que inspira o teu cantor/
Que saudade a gente sente, quando está da terra ausente, dá vontade de chorar.../
Vê-se o rio cristalino, "Rocha-Negra" e "Diamantino" desfilando no pensar!...
Quando à noite a lua cheia vem brilhar na branca areia da formosa "Salvação"/
O cantor faz serenata, entre o rio e a verde mata, ponteando o violão.../
E se a noite está serena vai cantando até a "Lorena", que saudade isto me traz!.../
Recordando os teus encantos, dos meus olhos correm prantos, recordar é sofrer mais/
Vi em sonhos encantados teus eternos namorados: Amazonas, Tapajós/
Paralelos no caminho, disputando o teu carinho numa luta tão feroz.
"Ponta-Negra" entre os dois rios tem suaves amavios que eu recordo a soluçar.../
Santarém fica defronte, e as catraias formam ponte que ao "Trapiche" vai chegar!..."
Para vocês, um pouco deste lugar fantástico, pelas lentes de Sidney Oliveira: Praça de Nossa Senhora da Conceição, encontro dos rios Amazonas e Tapajós em vista aérea, a praia de Alter do Chão, botos na orla, cerâmica tapajônica, igreja de Nossa Sra. da Saúde, em Alter do Chão; Solar do Brancos, Solar do Barão de Santarém e o Relógio Solar.