quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Celulares superaquecidos já mataram 23 pessoas no Brasil



s brasileiros ficaram em alerta sobre os riscos que envolvem o aparelho celular, após a divulgação da morte de uma adolescente de 14 anos, no Cazaquistão, causada pela explosão da bateria do aparelho, que estava embaixo do travesseiro da menina.
Em 2018, 23 pessoas morreram no Brasil em 41 acidentes envolvendo carregadores, segundo a Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos de Eletricidade (Abracopel). Dois incêndios, gerados pelo mesmo fator, foram registrados em Minas Gerais, mas sem mortes. 
Especialistas alertam que as pessoas precisam estar atentas a uma série de fatores na hora de carregar os smartphones e apontam quais são os maiores riscos:
Uso de carregadores não originais: “os mais simples, que são os mais baratos, retiram um dispositivo de segurança. Se houver aquecimento, excesso de corrente ou pico, pode levar o celular a aquecer demais, explodir ou transferir a tensão para o aparelho”, afirma o engenheiro eletricista e diretor-executivo da Abracopel, Edson Martinho.
“O carregador do celular é um limitador de corrente. Quando vai chegando ao final do carregamento, ele vai diminuindo a carga dentro da bateria”. É possível observar que quando um celular está conectado à tomada há um aumento de temperatura, mas quando a carga é completa o equipamento esfria”. Segundo Martinho, os carregadores pirata sem a limitação de corrente continuam mandando eletricidade para o aparelho, daí o perigo da sobrecarga.