Time de Jorge Jesus tem uma hora no mais alto nível, bota o rival na roda, mas desperdiça oportunidades. Zaga tem noite ruim e vaga na final chega em clima de tensão.
O
médico e o monstro. A bela e a fera. O baile e o susto. Foi mais ou menos assim
a atuação do Flamengo na vitória por 3 a 2 sobre o Fluminense, na noite de
quarta, no Maracanã, que valeu uma vaga na final da Taça Guanabara.
A
parte do baile foi mais longa, é preciso pontuar.
Por
uma hora de bola rolando, o Flamengo relembrou os melhores momentos de 2019,
colocou o Tricolor na roda e fez “só três gols”. Muito por boas defesas de
Muriel, mas também pela certa displicência de quem é muito seguro de si.
A
meia hora final do clássico, porém, foi totalmente oposta.
O
time que dita o rumo do jogo, ataca e amassa o adversário deu lugar a outro,
desorientado e que se safou no sufoco de uma inimaginável eliminação visto a
maneira que o jogo transcorria.
O time cansou , pois está apenas 12 dias ainda trabalhando pré-temporada. Porém os 60 min. iniciais dão prova de que o Flamengo é forte e segue firme pra outas conquistas.