domingo, 27 de dezembro de 2020

Desmatamento, queimadas e mortes em alta expõem luta sem trégua na floresta Amazônica...( Blog à disposição pra divulgar e apoiar a causa.)

SALVE A AMAZÔNIA!!!! 

Carcaça de Jacaré em meio a um rio seco no Pantanal de Mato Grosso

A pandemia de covid-19 reduziu as emissões de contaminantes em todo o planeta, mas não evitou novos registros alarmantes de desmatamento na floresta Amazônica, nem deu trégua aos defensores do meio ambiente, que continuaram sendo assassinados.

"A Amazônia está muito mais ameaçada do que há oito anos", devido ao "avanço das atividades de extração, dos projetos de infraestrutura, assim como dos incêndios, do desmatamento e da perda de carbono", advertiu recentemente um relatório da Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG).

A área desmatada na maior floresta tropical do mundo triplicou entre 2015 e 2018.

E o desmatamento continuou: entre agosto de 2019 e julho de 2020, aumentou 9,5% com relação ao mesmo período anterior, um segundo recorde consecutivo em 12 anos.

No período, foram perdidos 11.088 km² quadrados de florestas e bosques, segundo o brasileiro Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mais de sete vezes a superfície da Cidade do México.

"Por causa do desmatamento, o Brasil deve ser o único grande emissor de gases de efeito estufa que aumenta suas emissões no ano em que a economia global parou devido à pandemia", avaliou o Observatório do Clima, uma coalizão de ONGs brasileiras focadas nas mudanças climáticas.

Esta e outras organizações e especialistas têm responsabilizado reiteradamente pelo aumento do desmate e das queimadas o presidente Jair Bolsonaro e seu discurso a favor de atividades extrativistas e do agronegócio em áreas protegidas.

O balanço do Inpe, avaliou o Observatório, "reflete o resultado de um projeto exitoso em aniquilar a capacidade do Estado brasileiro e dos órgãos de fiscalização que cuidam da nossa floresta e combatem o crime na Amazônia"