sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Fim do Auxílio Emergencial afeta quase 50% da população de Santarém

No início do ano de 2020 fomos pegos de surpresa com o aparecimento dos primeiros casos de infectados pelo novo coronavírus. Rapidamente a doença se espalhou e uma das medidas tomadas para refrear a sua propagação foram os chamados lockdowns, nos quais, por um período de tempo, somente os serviços essenciais como farmácias, postos de gasolina e locais de venda de alimentos poderiam continuar a funcionar. Embora necessário para a saúde pública, pois a movimentação de pessoas em centros comerciais e aglomerações poderiam trazer um aumento no número de contaminados nos hospitais, os fechamentos acabaram por ocasionar alguns problemas na economia. Trabalhadores da área de serviços e ambulantes foram muito afetados e, com a falta de circulação, muitos locais chegaram até mesmo a fecharem as portas e a demitirem seus funcionários.

Com a economia perdendo o fôlego, a saída surgiu através do chamado Auxílio Emergencial. Criado em meio ao isolamento para estabelecer medidas de proteção social, tinha o intuito de atenuar a crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus, e deveria ser destinado a todos aqueles que necessitassem de um suspiro para enfrentar o momento. Baseada em ações implementadas em vários países pelo mundo, a iniciativa original do Ministério da Economia propunha um valor de apenas R$ 200, 00. Porém, o Poder Legislativo ampliou o valor para R$ 600, 00 através da LEI Nº 13.982, DE 02 DE ABRIL DE 2020, que estabeleceu o auxílio para aqueles que se encaixassem nas regras de recebimento, como trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos, desempregados, e pertencentes a famílias cuja renda mensal por pessoa não ultrapassasse meio salário mínimo  (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total fosse de até 03 (três) salários mínimos (R$ 3.135,00).