Na primeira sessão do segundo período legislativo, o vereador Carlos Martins (PT) abordou na segunda-feira (02) a situação do aterro de Perema, devido ao grande volume de fumaça que vem ocorrendo há dias no local. Há também denúncias de vazamento de chorume para igarapés da região.
De acordo com o petista, os moradores das comunidades do entorno querem uma solução para os incêndios e para a situação do aterro que se tornou um lixão a céu aberto. “Desde 2018, o Ministério Público vem dizendo que o município precisa executar análises técnicas para a escolha de um novo aterro municipal. Já vamos para mais uma área, porque Perema já está no limite. Nós produzimos quase 200 toneladas de lixo por dia, de toda a região metropolitana, dos municípios de Mojuí dos Campos, Belterra e Santarém. Nós precisamos fazer esse debate para mudar essa realidade”, explicou o vereador.
De acordo com Carlos Martins, o governo precisa ser transparente sobre a real situação do espaço. “Todos precisam conhecer a situação em que se encontra o local e os danos ambientais e à saúde das comunidades no entorno desse aterro. Há mais de 350 famílias que vivem da coleta de materiais recicláveis despejados lá, pessoas que fazem parte da cooperativa de catadores”.
Por fim, o parlamentar defendeu união de esforços para mudar a realidade que afeta diretamente milhares de pessoas. “Precisamos unificar uma ideia para tentar resolver esse problema. E espero que o Projeto de Lei encaminhado pelo governo, que institui a política municipal de saneamento básico e de resíduos sólidos, possa ampliar mais esse debate. Porém, nesse momento o governo precisa tomar medidas imediatas para apresentar soluções para os problemas do Aterro de Perema, em vez de tentar criminalizar os movimentos sociais. Não dá para esperar até essa política ser discutida e aprovada aqui na Câmara”, finalizou Carlos Martins.
Por Keliane Tomé – Assessora de Imprensa do vereador Carlos Martins
