Moradores do Aritapera, comunidade ribeirinha localizada em Santarém, no baixo Amazonas, comemoram a chegada da energia elétrica. Implantada pela Equatorial Pará, a obra beneficia em torno de 100 famílias e vem permitindo o funcionamento de uma escola de ensino básico, centro de saúde e novos empreendimentos criados para garantir maior sustentabilidade e desenvolvimento ao local.
Para que a energia chegasse ao Aritapera, foram instalados 243 postes de fibra de vidro, 30 transformadores bifásicos e 2,5 quilômetros de rede de baixa tensão multiplexada, além de 15,6 quilômetros de rede de média tensão. A iniciativa integra o Programa de Integração Social – PIS, via governo do estado e contou com a parceria da prefeitura de Santarém. A obra foi orçada em mais de R$ 2.5 milhões.
De acordo com o executivo de Obras, Jorge Barbosa, por ser área de várzea, o trabalho desenvolvido pela distribuidora de energia foi bem atípico, com a implantação, inclusive de torres metálicas com 43 metros de profundidade das bases. “Quem passa pelo local consegue avistar a travessia das torres feitas por cima do rio, um trabalho que está garantindo que a energia chegue até as residências de forma segura e com qualidade”, reforça.
Segundo o presidente das comunidades do Aritapera, Aldo Neves, com a chegada da energia elétrica, a rotina dos moradores mudou e melhorou a vida de todos os comunitários. A escola Castro Alves, que antes oferecia somente alimentos enlatados na merenda escolar, hoje, oferece comida de qualidade, como carne, frango, verduras, legumes e leite. “A gente tá tendo uma qualidade de vida bem melhor. Estamos todos satisfeitos por temos energia firme e a gente agradece a Equatorial por não ter medido esforço e trazido a luz que a gente tanto precisava”, acrescentou.
Empreendedorismo
A dona de casa Noemi Moreira, entrou para a lista dos novos empreendedores da comunidade Costa do Aritapera, após investir na comercialização de chopinhos feitos na casa dela. A iniciativa vem garantindo que pessoas de todas as idades se refresquem com o produto, principalmente em dias quentes. Mas, mesmo no frio, as vendas são garantidas. “Hoje, estou tendo a oportunidade de ajudar na renda familiar com um alimento que é a cara da culinária brasileira, e que ninguém dispensa e isso só está sendo possível porque agora, eu tenho energia elétrica dentro de casa. E não se trata apenas de uma lâmpada, é a nossa subsistência”, comemorou.
ASCOM/EQUATORIAL