De acordo com Elita, o critério de rejeição divulgado foi a baixa densidade demográfica da região: apenas 2 habitantes por quilômetro quadrado, contra os 27 habitantes/km² do bloco A, o que torna o investimento menos atrativo do ponto de vista comercial. “Isso, de certa forma, nos prejudica. Como as empresas vão enxergar uma região que ficou completamente fora do processo de concessão?”, questionou a vereadora, dirigindo-se aos colegas de plenário.
Ela destacou ainda que a população já convive com graves deficiências no sistema de saneamento básico, mencionando intervenções mal concluídas pela COSANPA nos últimos anos. “Fizeram buracos nas ruas e não concluíram a rede de distribuição de água. Em muitos pontos, deixaram os transtornos, mas não entregaram o serviço. Isso é grave”, afirmou.
A vereadora também chamou atenção para o risco de repetir erros do passado. “Precisamos lembrar que muitos concessionários se utilizam da segurança contratual como salvo conduto para justificar sua ineficiência. Nós temos experiência disso aqui. Esse é o momento para intervir, estaremos apenas correndo atrás do prejuízo”, alertou.
Encerrando sua fala, Elita enfatizou que o problema não é apenas institucional, mas um clamor coletivo. “Esse não é um apelo só meu, é o clamor legítimo de toda esta Casa e da população santarena, que sofre com a precariedade do saneamento em nossa região.” Por – Assessoria de imprensa da vereadora Elita Beltrão / blogdocolares