PERIGO NO ÔNIBUS
Chegou até a coluna uma mensagem de indignação e revolta. O leitor faz o alerta às autoridades, especialmente à SMT e o Detran. “Sabemos que o problema no transporte coletivo de nossa cidade é histórico. Finalmente houve a licitação e três empresas têm a concessão das linhas”.
“No entanto, pouca coisa, ou nada melhorou. No último final de semana, estava com famílias de outra cidade que vieram passar férias, e resolvemos ir a Alter do Chão. O que deveria ser um momento de alegria e descontração, se tornou de frustação e medo. Horas na parada de ônibus, e quando conseguimos embarcar, o ônibus superlotado. Note que falo superlotado, e não apenas lotado”.
Na estrada, o motorista feito um loco, em alta velocidade, percorrendo curvas nos extremos e, às vezes, invadindo a contramão. Meus filhos ficaram apavorados, tornando a experiência um verdadeiro trauma. E se um pneu estoura ou a direção quebra? A tragédia é certa! A volta foi outra labuta. Antes de subir no ônibus é uma desorganização total. Para garantir lugar, os passageiros se empurram”.
“Os prioritários, como idosos, precisam se aventurar, correndo o risco de um acidente. Então, o meu desabafo, acima de tudo, é para que as autoridades, especialmente a SMT, Detran e o Ministério Público possam tomar uma providência antes que uma tragédia aconteça”.
“A SMT tem que fiscalizar de forma permanente. Se ela tem como manter, por exemplo, agentes de trânsito no Aeroporto, por que não pode manter uma equipe para fiscalizar o transporte coletivo de forma contundente? E no caso para Alter, intensificar o combate às irregularidades? Eu não entendo o caso do Detran. Por que nas blitzes não são realizadas as fiscalizações dos ônibus, que certamente estão em superlotação?”
“Então, depois desse alerta, que as autoridades santarenas que parecem não querer enxergar a realidade, tomem conhecimento do que está acontecendo. Caso não façam algo para resolver, lavando as mãos, estão cientes de que serão responsáveis pela negligência que expõe pessoas à riscos, consequentemente, à uma tragédia, que pode ser evitada, caso cumpram a lei e ajam firmes”.
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