sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O país que absolve culpado e pune a vítima

Horas antes do começo da sessão do Supremo Tribunal Federal que acaba de inocentar Antonio Palocci, o caseiro desempregado Francenildo Costa continuava pouco animado com a ideia de assistir ao julgamento. Ainda não viu a cor do dinheiro que a Caixa Econômica terá de pagar-lhe pela quebra ilegal do sigilo bancário. Teria de arrumar um terno. E desconfiava de que a coisa iria dar em nada. ”Eles sempre se ajudam”, previu. Esse ceticismo vem sendo alimentado faz dois anos e meio. Desde março de 2006, quando o crime ocorreu, Francenildo colhe sucessivas evidências de que o Brasil já não se limita a absolver pecadores. Também pune inocentes.

Redação: Simplesmente vergonhoso, como alguns juristas e promotores disseram parecia que estava tendo um julgamento porque os ministros exigiam provas que só se pede em um julgamento e não indícios fortes de que o acusado cometeu um crime como se faz em uma audiência para decidir se o acusado iria a julgamento ou não. É brincadeira!