terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Palavra de Arruda: resistir, resistir e resistir

Dentro do círculo mais fechado de José Roberto Arruda a palavra de ordem é uma só: resistir e manter o poder a qualquer custo. Acham que, se conseguirem administrar o escândalo por mais uns 20 dias, o pior terá passado. Depois, o Legislativo entrará em recesso, virão as festas de fim de ano e as coisas podem se acomodar.
A Câmara Distrital de Brasília, única instância que poderá julgar um processo de impeachment contra Arruda, não mete medo na turma do governador: lá seria preciso dois terços de votos para sacá-lo do governo e estão quase todos estão enrolados.

Propina ou caixa 2?



(ainda) governador José Roberto Arruda alegou que o bolo de 50 000 reais que recebeu durante a campanha de 2006 seria para comprar panetones para o fim de ano das crianças carentes. Nem Papai Noel acreditou. E será impossível provar.

Motivo: em sua prestação de contas da eleição de 2006 não há nenhum lançamento de 50 000 reais para gêneros alimentícios. Dos 8,02 milhões de reais que declarou ter gasto, só há dois lançamentos de 50 000 reais. Um foi pago a Rosario Locadora de Veículo Ltda, declarado como “despesas com transporte ou deslocamento”, e outro foi para a Quality Fotolito Digital, como “publicidade por materiais impressos”.