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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

PESQUISADORA TEM PERNA ARRANCADA POR JACARÉ NO AMAZONAS


Tempos atrás eram os antigos missionários que serviam de comida para os indígenas canibais na Amazônia. Hoje os tempos são outros e quem devora pescadores são as piranhas, seja no rio ou em terra. Quanto aos canibais, foram substituídos pelos jacarés, tão famintos e violentos quanto os antigos habitantes das selvas.

Esta semana, Deise Nishimura, pesquisadora do INPA (instituto de Pesquisas da Amazônia), por muito pouco não virou isca de jacaré. Por sorte, os animais não estavam com muita fome, e resolveram comer apenas a perna da pesquisadora Deise Nishimura, que estava na Reserva de Mamirauá pesquisando Botos, na ocasião em que ocorreu o ataque.
Deise Nishimura tem 24 anos e se dedica a pesquisa de Botos. Após o incidente, a pesquisadora foi levada ao hospital de Teffé, onde foi feita a cirurgia. Infelizmente, grande parte da perna da pesquisadora foi devorada pelo animal faminto. Segundo funcionários da Reserva, a pesquisadora perdeu parte da perna, permanece no hospital, porém, com boa recuperação.
Superpopulação - A população de jacarés tem índice muito alto na região de Tefé. Em entrevista a uma rede de televisão nacional, o pesquisador Robinson Botero-Arias contou que na região existem lugares que chegam a ter cem jacarés por quilômetro às margens dos rios. Por causa da grande quantidade, a caça a estes animais é praticada, porém, é controlada pelo Ibama.
Outros ataques - Em várias partes da região amazônica esses animais existem em milhares. No rio Nhamundá, entre os municípios de Nhamundá (AM) e Faro (PA), os jacarés são tantos, que existe torneio para ver quem mata mais jacaré. O perigo é grande. Tanto é, que no ano passado um pescador foi engolido por um jacaré que media mais de seis metros. O animal foi morto por pescadores e após ter sua barriga aberta, o corpo do pescador foi encontrado ainda por inteiro. Também no ano passado, na região do Ituqui, no Baixo Amazonas, um jacaré medindo 6 metros foi capturado por moradores após atacar um grupo de pescadores.
Por: Carlos Cruz