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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

COMUNITÁRIOS DENUNCIAM NO MPE CONTAMINAÇÃO DE MANANCIAIS

Comunitários de Perema, localizada às margens da rodovia Santarém/Curuá-Una, cobram junto aos órgãos competentes do Município ações emergenciais relacionadas aos problemas ambientais ocasionados pela instalação de um aterro sanitário nas proximidades daquele vilarejo.

Eles afirmam que após a instalação do aterro sanitário em Perema, vários problemas ambientais começaram a aparecer como a produção de Chorume (líquido produzido pelo acúmulo de lixo), que segundo eles, está contaminando um igarapé nas proximidades e, prejudicando outras localidades como Miritituba, o que deve se agravar com o avanço das chuvas.
No final do ano passado, associações de comunidades localizadas próximas ao aterro de Perema procuraram o Ministério Público Estadual (MPE) para denunciar a contaminação de mananciais pelo Chorume produzido no lixão, que segundo os moradores funciona sem licença ambiental, porém, nenhuma ação ainda foi tomada pelo órgão.
O presidente do Conselho da Grande Área do Maicá, Adilson Matos, comenta que alguns moradores ainda não entenderam as conseqüências que surgirão com a permanência do lixão em Perema. Ele sugere que todos os moradores devem se conscientizar para garantir um futuro tanto aos mananciais quanto às famílias, que residem nas proximidades do aterro.
“Já existem conseqüências do aterro de Perema, mas as comunidades ainda não sentiram na pele, qual vai ser o futuro daquela região. Então, nós precisamos fazer com que as pessoas conheçam o problema”, aconselha o líder comunitário, recomendando que o Ministério Público promova palestras de orientação sobre os riscos que o lixão de Perema poderá provocar aos moradores daquela área.
O Ministério Público Estadual informou, através de relatórios, que o local é impróprio para o funcionamento do aterro, devido as proximidades com a nascente dos igarapés, e o lago do Maicá.
Por: Manoel Cardoso