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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Só três praças à disposição

Foto -  Colosso do Tapajós continua fora...

Apenas baenão, curuzu e parque do bacurau devem ser liberados para o começo do campeonato paraense
Dos oito estádios que seriam utilizados para o Campeonato Paraense, apenas três devem ter condições de, na primeira rodada da competição, que começa neste sábado, receber partidas do certame: Baenão, Curuzu e Parque do Bacurau. Esse é o prognóstico feito pela comissão composta por policiais militares, oficiais do Corpo de Bombeiros e agentes da Vigilância Sanitária, que ontem vistoriou os estádios de Remo e Paysandu. Segundo o coronel Osmar Nascimento, da Polícia Militar, Remo e Paysandu se comprometeram a comparecer ao Ministério Público para dar entrada em um termo de ajustamento de conduta e terão a capacidade das praças liberadas em 12 e 14 mil espectadores, respectivamente. O problema mais sério está em Santarém: o Colosso do Tapajós ainda nem começou a ser reformado e o estádio não deve ser liberado tão cedo.
A comissão de vistoria visitou ontem, no período da tarde, o Baenão, que ainda passa por reformas estruturais e no gramado. Segundo Nascimento, pelo fato do clube ainda não ter cumprido as exigências dos órgãos responsáveis, não havia como a comissão liberar o estádio azulino, o que vai forçar o clube a entrar com uma ação no Ministério Público de ajuste de conduta, comprometendo-se a cumprir os demais requisitos no decorrer da competição. 'Como as obras estão inacabadas, hoje aproveitamos para conhecer os gerentes de segurança dos estádios e as instalações para o serviço de monitoramento por imagem', disse Nascimento, acrescentando que a instalação de câmeras é obrigatória para estádios com capacidade acima de dez mil espectadores.
O mesmo roteiro se repetiu na visita da comissão à Curuzu, na qual foram observadas as instalações e os primeiros testes do serviço de vigilância, que já deve estar funcionando no domingo, data maracada para aa estreia bicolor na competição, contra o Independente. O presidente alviceleste, Luiz Omar Pinheiro, porém, reclamou do retorno que as exigências da comitiva geram para o clube, considerado pequeno, e falou sobre a proposta feita à Federação de que os mandantes fiquem com a renda dos jogos.
Um estádio, particularmente, tem sua utilização ameaçada na competição: o Colosso dos Tapajós. Segundo o coronel Nascimento, nem o clube, São Raimundo, nem a administração do estádio, de responsabilidade da Prefeitura de Santarém, atentaram aos cuidados exigidos pela comissão. 'O problema mais sério é o do Colosso do Tapajós. Além das reformas eles ainda têm que enviar uma série de documentos para a sua liberação. Provavelmente ele não será liberado tão cedo, já que a visita ao estádio ainda não foi nem solicitada', explicou.
Além do Colosso do Tapajós, o Maximino Porpino, em Castanhal, e o Souza estão longe da liberação, ainda devendo documentos. Zinho de Oliveira, em Marabá, e Navegantão, em Tucuruí, já passam por reformas e devem ser liberados ainda nas primeiras rodadas do Parazão, porém também ainda não têm visita marcada.

Da redação: Um verdadeiro desrespeito com o torcedor de Santarém a falta de atenção com a nossa principal praça esportiva.