segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Empate não ajudou Rio Branco e São Raimundo

Em um jogo onde ninguém poderia sair derrotado, Rio Branco e São Raimundo tiveram a chance de sair com a vitória da Arena da Floresta, mas o empate acabou deixando os dois times praticamente na mesma: brigando por pontos para fugir da última colocação e do consequente rebaixamento. Prejuízo maior para o São Raimundo, que sofreu o golpe fatal no último lance do jogo.
Enquanto os donos da casa apostaram em três atacantes, o São Raimundo optou por três zagueiros, priorizando a defesa para então explorar os contra-ataques. A tática do estrelão foi a primeira a dar certo: Testinha tabelou com Juliano César para abrir o placar e, menos de cinco minutos depois, a vantagem foi ampliada por Marcelo Maciel que em jogada individual mandou para as redes alvinegras. Mas os alvirrubros bobearam na defesa e Branco, de cabeça, diminuiu a diferença antes do intervalo.
No segundo tempo, Válter Lima apostou em Flamel e foi do jogador o chute defendido por Marcelo Cruz que terminou nos pés de Branco. Se o empate parecia um bom resultado, Michel o tornou excelente ao virar o jogo. Mas os alvinegros não souberam se defender do ímpeto e da malandragem do Rio Branco, que aos 49 do segundo tempo cavou um pênalti e a expulsão do zagueiro Filho. Marcelo Maciel cobrou bem pra fazer o terceiro dos donos da casa e dar números finais ao jogo.
Após o apito final, os jogadores e o técnico do São Raimundo reclamaram bastante da arbitragem de Arnoldo Figarela. “Um jogador do Rio Branco empurrou o Filho e ele acabou batendo com a mão na bola”, disparou o goleiro Labilá. “Ele (árbitro) deixou o tempo passar muito e eles (Rio Branco) ficaram jogando a bola na área, parece que premeditando o lance (do pênalti)”, concluiu o técnico Válter Lima. (Diário do Pará)