quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Como em 2002, Serra começou líder e depois caiu

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, está se revelando o maior cavalo paraguaio das eleições presidenciais, aquela expressão que indica uma forte arrancada na disputa, mas que depois se mostra de pouco fôlego. Nas pesquisas do Data Folha em março de 2002, quando Serra disputou com Lula, o tucano registrava 22% da preferência do eleitorado. Em agosto as pesquisas do mesmo instituto mostraram uma queda de Serra para 20% no meio da campanha. Outro levantamento feito pelo Data Folha em setembro já mostrava Serra com 19%. Uma queda de três pontos percentuais no período.
Depois de ter sido prefeito de São Paulo, governador do estado e o principal nome da oposição nos últimos oito anos, Serra novamente se candidatou, agora pela oposição. Os governistas não tinham candidato porque o deputado cassado José Dirceu caiu em 2005 em conseqüência do mensalão. O primeiro ministro da Fazenda de Lula, Antônio Palocci, se enrolou com a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo e também caiu. Lula, então, criou Dilma Rousseff, a desconhecida ex-ministra de Minas e Energia e chefe da Casa Civil que nunca tinha participado de eleições. A então ministra aparecia com percentuais insignificantes.