sábado, 30 de outubro de 2010

As mulheres na política

Por: Milton Corrêa
Segundo o Portal IG, mesmo sendo a maioria da população e dos eleitores 52 por cento, as mulheres representam apenas 10 por cento dos deputados e senadores da atual legislatura.
Nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras Municipais, são apenas 11 e 12 por cento, respectivamente, apesar de a legislação determinar que os partidos devam reservar 30 por cento de vagas para candidatos de um dos sexos em eleições proporcionais. 
O mesmo levantamento mostra que apenas 13 por cento dos 27 atuais governadores são mulheres. Nas prefeituras, o número é de apenas oito por cento. Nas secretarias de governo das capitais e dos Estados e Distrito Federal, entretanto, o percentual chega perto de 20 por cento - a maioria relacionada às áreas de educação e assistência social.
Segundo as lideranças femininas, a estrutura partidária e questões culturais são ainda hoje obstáculos para a ampliação do número de mulheres nas chamadas esferas do poder. 
A avaliação predominante é a de que, a subrepresentação feminina na política, reflete a ideia ainda comum de que à mulher cabe o espaço doméstico ou privado, e não o público, da política, culturalmente reservado aos homens
Uma mini-reforma política, aprovada em setembro após a mobilização do movimento feminino no Congresso, conseguiu aprovar mudanças na legislação.
Uma das mudanças foi o verbo do texto que antes previa a reserva de vagas para candidatas mulheres nas eleições, que jamais foi cumprida pelos partidos; hoje a norma determina que as legendas devam preencher 30 por cento das vagas.
Avalia o site IG, que a dificuldade para que as mulheres participem da política e cheguem ao poder é cultural, é que ela fica sempre entre escolher a família e fazer política.