sábado, 30 de outubro de 2010

REVOLTANTE - Leia e proteste...

Nelson Vinencci é cantor e compositor da Amazônia e escreve regularmente neste blog. Matéria publicada no Jornal O Impacto desta sexta (29).
ARRASADO, MAS NÃO VENCIDO
Oriximiná infelizmente se transformou na cidade da impunidade, cidade sem lei, um absurdo, o cidadão tem medo da polícia, dos poderes constituídos.
As leis não existem em Oriximiná, são aplicadas conforme o interesse político partidário, o interesse de duas dúzia de milionários que vivem numa cidade de miseráveis endividados, pobres serviçais da corja dominante.
Aliados de poderosos influentes em todas as instâncias do Estado, eles julgam e condenam, mas só os pobres, conforme suas conveniências, e geralmente quem incomoda o rei e seus súbitos, desaparece, morre descaradamente sem que nada aconteça a ninguém.
Policiais civis ricos, de carrões desfilam esbanjando poder, aliados do dono da cidade, humilham as famílias, ameaçam quem lhes incomoda, se não fugir da cidade eles matam.
Fui ao Ministério Público Estadual em Santarém procurar ajuda, fui recebido por estagiários que nada podiam fazer por mim, ou por minha família, voltei arrasado pra casa.
Chorei calado ao ver minha mãe, uma senhora com os nervos a flor da pele, ter que enfrentar bandidos de alta periculosidade, ela e meu pai com 83 anos, sem arma, sem vigor físico, entregues a própria sorte.
Eu um cidadão impotente diante de uma quadrilha que habita Oriximiná, que instituiu na cidade a lei da covardia, da falta de cidadania, ricos com o dinheiro do povo, matando o povo na base da perversidade.
Tudo o que se denuncia em Oriximiná não dá em nada, se for de interesse político eles imediatamente agem, julgam e condenam aos rigores da lei que eles inventaram, sob a ótica da mais pura parcialidade.
Desde que assassinaram meu irmão Afonso Sávio que nossa família quer somente que se faça justiça, mas há três anos os assassinos aliados a policiais que também participaram do crime, transformaram a nossa vida em um verdadeiro inferno. Leia mais...