terça-feira, 16 de novembro de 2010

As mazelas da Polícia Civil

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Transcrevo abaixo, na íntegra, comentário colhido na postagem “Operação Térmita”, sobre as dificuldades da Polícia Civil do Pará, postada no Blog do Parsifal 5.0

O problema é que na Polícia Civil alguns de seus integrantes não parecem Delegados de Polícia, mas, Delegados de Política. ( frase do dia abaixo)
Por ganharem pouco, eles pisam em ovos quando estão na direção de alguma divisão, seccional, delegacia, superintendência ou diretoria.
E essa forma de conduta se amarra nos famigerados DAS (direção de assessoramento superior), pois, se o diretor desagradar o poder ele é demitido até por telefone - como aconteceu recentemente com o delegado JOÃO BOSCO, da DRCO, e aí de cara ele deixa de ganhar quase R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS).
Não se justifica, mas se explica as vezes a omissão de alguns dirigentes da Polícia, pelo pavor de amanhecer fora do cargo de direção e vir ser lotado na Delegacia do Aurá, Santa Bárbara, Decouville e outras similares (sem a mínima estrutura de funcionamento - sem viaturas, sem escrivães, com número reduzido de investigadores, sem água para beber, sem material de limpeza etc.).
Então, os que dirigem tem que agir fazendo de conta que trabalham, com cuidado para não desagradar os detentores do poder.
Alguém já ouviu falar de algum inquérito instaurado na DIOE contra as fraudes ocorridas nas secretarias de Estado, nas autarquias, nos institutos e demais desmandos de agentes públicos do alto escalão?
Então o delegado Rolo deve ter sido pressionado nesse sentido. É assim que funcionam as coisas. Fazer o quê?