terça-feira, 30 de novembro de 2010

Jader sem olho no Supremo

Jader Barbalho, que renunciou ao mandato esta manhã (leia mais na nota postada aqui pela manhã), não deixou a Câmara por causa do Supremo. Nenhuma das seis ações penais a que ele responde no STF está prestes a ser julgada – faltam ser instruídas com depoimentos, diligências e opinião do Ministério Público, por exemplo.
E, ainda assim, faltando duas semanas para o início do recesso do Judiciário dificilmente esses processos estariam prontos para serem apreciados (mesmo se a instrução dos processos tiver sido concluída, os relatores dessas ações não teriam tempo hábil para levarem o caso para plenário).
Somente com essa última condição é que Jader não poderia mais renunciar ao mandato de deputado. Diz o advogado de Jader, Eduardo Alckmin:
– A renúncia de Jader não foi uma manobra. Foi um gesto político.