Nação Adulta
Por Nicácio da Silva*
Graças à redução da taxa de fecundidade e à queda do nível de mortalidade, passa o Brasil por um processo a que se dá o nome de “envelhecimento populacional”. Entre 1940 e 2005, a expectativa de vida, entre nós, passou de 43,8 anos para 65,5 anos, no caso dos homens, e de 47,1 anos, para 73,5 anos, no caso das mulheres.Hoje, temos cerca de 30 idosos para cada 100 crianças no Brasil. São homens e mulheres com direito à saúde, à habitação, ao transporte coletivo, à previdência, à cidadania e à dignidade humana, enfim. Capazes de grandes conquistas no esforço que empreendemos por um mundo melhor. Esses cidadãos nos fazem não um povo mais velho, mas um Brasil mais confiante, mais sábio e mais experiente.
Nossa população adulta, assim como nossa juventude, perece da falta de prova da firmeza com que nossos governantes trabalhem por um futuro economicamente mais próspero e socialmente mais justo para todos os brasileiros.