O dinheiro que foi tirado de todos nós
pela extinta CPMF, pouco contribuiu para a melhoria da saúde de
nosso país. Adib Jatene ao propor a arrecadação provisória estava
cheio de boas intenções, mas esqueceu de contar com a ‘astúcia’ dos
governantes de Brasília. Recursos foram subtraídos do orçamento da
saúde na mesma proporção que entravam os valores da CPMF. Agora, após
esperarmos mais de oito anos regulamentação da EC 29 – que
estabelece valores mínimos para ser destinados à saúde pelos três
níveis de governo – a Presidente do Brasil orienta sua base na
Câmara dos Deputados para que não permita a regulamentação da
emenda à Constituição. Alega que precisa de nova fonte de
financiamento, ou seja, mais impostos. Um absurdo, pois esse é um
dos países que mais tributos impõem ao seu povo, cujo retorno deixa
muita a desejar nas diversas áreas. Para termos uma idéia, o Governo
do Brasil arca com 44% dos custos da saúde de todos nós, enquanto
Dinamarca, Inglaterra e outros atingem a casa dos 80%. Precisamos
aperfeiçoar os gastos dos recursos que já possuímos e fazer um
serviço de saúde que atenda a todos com a qualidade que nossas vidas
merecem.
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