segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Saúde não pre­cisa de mais im­postos

O din­heiro que foi ti­rado de todos nós pela ex­tinta CPMF, pouco con­tribuiu para a mel­horia da saúde de nosso país. Adib Jatene ao propor a ar­recadação pro­visória es­tava cheio de boas in­tenções, mas esqueceu de contar com a ‘astúcia’ dos gov­er­nantes de Brasília. Re­cursos foram sub­traídos do orça­mento da saúde na mesma pro­porção que en­travam os val­ores da CPMF. Agora, após es­per­armos mais de oito anos reg­u­la­men­tação da EC 29 – que esta­b­elece val­ores mín­imos para ser des­ti­nados à saúde pelos três níveis de gov­erno – a Pres­i­dente do Brasil ori­enta sua base na Câ­mara dos Dep­utados para que não per­mita a reg­u­la­men­tação da emenda à Con­sti­tu­ição. Alega que pre­cisa de nova fonte de fi­nan­cia­mento, ou seja, mais im­postos. Um ab­surdo, pois esse é um dos países que mais trib­utos im­põem ao seu povo, cujo re­torno deixa muita a de­sejar nas di­versas áreas. Para termos uma idéia, o Gov­erno do Brasil arca com 44% dos custos da saúde de todos nós, en­quanto Di­na­marca, Inglaterra e outros atingem a casa dos 80%. Pre­cisamos aper­feiçoar os gastos dos re­cursos que já pos­suímos e fazer um serviço de saúde que atenda a todos com a qual­i­dade que nossas vidas merecem.

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