Por : Kátia Aguiar
O parlamentar alega que o hospital atende demandas de média e alta complexidade de municípios de todo o Oeste do Pará.
O
deputado Nélio Aguiar (PMN) voltou a defender, nesta terça-feira, 12,
no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) aumento de
contrapartida estadual de aporte financeiros para o Hospital Regional de
Santarém. “Falta de medicamentos, demora no atendimento, superlotação,
são apenas alguns dos problemas enfrentados pelos pacientes que precisam
de cuidados médicos no Hospital Municipal de Santarém, então,
precisamos garantir maior volume de recursos para garantir atendimento
de qualidade aos pacientes”, disse o parlamentar.
O parlamentar disse ainda que hoje o Pronto Socorro Municipal em Santarém atende uma demanda de todo o Oeste do Pará, com internações de média e alta complexidade, além das demandas mais complexas, como hemodiálise, tomografia, neurocirurgia e UTI. Em razão do grande volume de pacientes oriundos de toda Região do Oeste do Pará em busca de atendimento junto ao pronto Socorro Municipal, faz-se indispensável aumento de recursos financeiros excepcionais – extra teto-para aquisição de mais medicamentos que possa contribuir para o atendimento, principalmente na UTI e na Hemodiálise. “Portanto, é diante do estado preocupante em que se encontra o pronto Socorro Municipal em Santarém que
como
parlamentar, sinto-me no dever de pedir o apoio do governador Simão
Jatene que tome providências necessárias para a realização
de convênio com a prefeitura de Santarém, para o funcionamento da UTI e
da Hemodialise para que a saúde daquela população carente não fique
comprometida", disse.
Nélio
Aguiar disse ainda que a Constituição Federal definiu que “a saúde
é direito de todos e dever do Estado” e a Lei Federal n. 8.080/1990,
que regulamentou o SUS, prevê a universalidade de acesso aos serviços de
saúde em todos os níveis de assistência. “Nestes termos, fica explícito
que oBrasil optou por um sistema público e universal de saúde, que deve garantir
atendimento integral para todos os cidadãos, não cabendo, em nenhuma
hipótese, a limitação de seus atendimentos a um “pacote” mínimo e básico de
serviços de saúde, destinado à parcela mais pobre da população”.
